Notícia
Estudo indica que mina de lítio do Barroso poderá criar 800 postos de trabalho
Um estudo da Universidade do Minho estima a criação de cerca de 800 postos de trabalhos durante a fase de operação da Mina do Barroso, em Boticas, onde a Savannah pretende extrair lítio, divulgou hoje a empresa.
06 de Maio de 2020 às 19:32
A Mina do Barroso é um projeto da Savannah Lithium, Lda, empresa subsidiária da Savannah Resources Plc., uma sociedade cotada na bolsa de valores de Londres AIM (London Stock Exchange) focada na prospeção e desenvolvimento de ativos mineiros.
O projeto previsto para o concelho de Boticas, no distrito de Vila Real, está a ser contestado pela população local que criou a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB) para lutar contra a mina.
O estudo sobre os impactos socioeconómicos da exploração da Mina do Barroso e produção de concentrado de espodumena (de onde será extraído lítio) vai ser apresentado no dia 18 de maio, numa iniciativa exclusivamente 'online'.
A empresa divulgou hoje, em comunicado, algumas conclusões do trabalho desenvolvido pela Universidade do Minho que apontam para "a criação de cerca de 800 postos de trabalho (200 diretos e 400 a 600 indiretos) durante a fase de operação".
Prevê-se ainda que "o efeito multiplicador na riqueza gerada da região, ao longo da vida do projeto, possa resultar em 1.300 postos de trabalho no decorrer dos 12 anos da sua vida útil".
O projeto de exploração mineira prevê um investimento "de 110 milhões de euros", estimando-se que a Mina do Barroso "dê origem a um aumento significativo do valor bruto da produção nacional anual, e que o impacte na formação do produto interno bruto (PIB) seja de cerca de 65 milhões de euros na fase de investimento, e perto de 34 milhões de euros, por ano, na fase de operação".
O estudo refere ainda que haverá um "impacte significativo nas exportações portuguesas de minérios metálicos, uma vez que cerca de 86% da produção da Mina do Barroso será inicialmente destinada à exportação".
Para David Archer, CEO (diretor executivo) da Savannah, "é importante salvaguardar o interesse comum na Mina do Barroso, contribuindo de forma relevante e duradoura para o desenvolvimento de toda uma região, abrandando o processo de desertificação e envelhecimento da comunidade local com um forte estímulo gerador de empregos e rendimentos, que salvaguarda a coesão regional e o bem-estar da comunidade".
"O projeto da Mina do Barroso da Savannah é crucial para que Portugal aproveite as oportunidades geradas por este setor emergente. A exploração da Mina do Barroso e a correspondente produção de concentrado de espodumena coloca o país numa posição privilegiada para acionar atividades situadas a jusante da cadeia de valor das baterias e da cadeia de valor da nova mobilidade elétrica. Integrar as diversas fases da cadeia de valor terá um profundo efeito transformador na economia portuguesa e na estrutura das suas exportações", afirmou.
A Savannah Resources tem, atualmente, projetos em Omã, Moçambique e, desde maio de 2017, em Portugal, com a aquisição do projeto de lítio da Mina do Barroso.
O projeto previsto para o concelho de Boticas, no distrito de Vila Real, está a ser contestado pela população local que criou a Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso (UDCB) para lutar contra a mina.
A empresa divulgou hoje, em comunicado, algumas conclusões do trabalho desenvolvido pela Universidade do Minho que apontam para "a criação de cerca de 800 postos de trabalho (200 diretos e 400 a 600 indiretos) durante a fase de operação".
Prevê-se ainda que "o efeito multiplicador na riqueza gerada da região, ao longo da vida do projeto, possa resultar em 1.300 postos de trabalho no decorrer dos 12 anos da sua vida útil".
O projeto de exploração mineira prevê um investimento "de 110 milhões de euros", estimando-se que a Mina do Barroso "dê origem a um aumento significativo do valor bruto da produção nacional anual, e que o impacte na formação do produto interno bruto (PIB) seja de cerca de 65 milhões de euros na fase de investimento, e perto de 34 milhões de euros, por ano, na fase de operação".
O estudo refere ainda que haverá um "impacte significativo nas exportações portuguesas de minérios metálicos, uma vez que cerca de 86% da produção da Mina do Barroso será inicialmente destinada à exportação".
Para David Archer, CEO (diretor executivo) da Savannah, "é importante salvaguardar o interesse comum na Mina do Barroso, contribuindo de forma relevante e duradoura para o desenvolvimento de toda uma região, abrandando o processo de desertificação e envelhecimento da comunidade local com um forte estímulo gerador de empregos e rendimentos, que salvaguarda a coesão regional e o bem-estar da comunidade".
"O projeto da Mina do Barroso da Savannah é crucial para que Portugal aproveite as oportunidades geradas por este setor emergente. A exploração da Mina do Barroso e a correspondente produção de concentrado de espodumena coloca o país numa posição privilegiada para acionar atividades situadas a jusante da cadeia de valor das baterias e da cadeia de valor da nova mobilidade elétrica. Integrar as diversas fases da cadeia de valor terá um profundo efeito transformador na economia portuguesa e na estrutura das suas exportações", afirmou.
A Savannah Resources tem, atualmente, projetos em Omã, Moçambique e, desde maio de 2017, em Portugal, com a aquisição do projeto de lítio da Mina do Barroso.