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Efacec torna Ruanda totalmente eletrificado por 10,5 milhões

Com a instalação de três subestações de alta tensão, a cargo da empresa atualmente controlada pelo Estado português, a rede elétrica deste país africano atinge o nível de tensão de 220kV, o que irá permitir atingir a eletrificação total do território em 2023.

24 de Novembro de 2020 às 11:03
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"A Efacec acaba de contribuir para um objetivo histórico da República do Ruanda: a eletrificação total do país em 2023", anunciou a empresa atualmente controlada pelo Estado português, esta terça-feira, 24 de novembro, em comunicado.

 

"Pela primeira vez, a rede elétrica desta nação africana atinge o nível de tensão de 220kV graças à instalação de três subestações de alta tensão pela empresa portuguesa", enfatiza a Efacec, explicando que "estas infraestruturas são essenciais para o desenvolvimento económico e social do Ruanda ao distribuir eletricidade até às zonas rurais deste país africano".

 

Trata-se do culminar de um processo iniciado há cerca de três anos e meio, quando a Efacec anunciou que tinha ganhado o projeto de engenharia, fornecimento, supervisão e comissionamento destas três novas subestações no Ruanda, um contrato de 10,5 milhões de euros.

 

A Efacec foi, na altura, a escolhida pelo consórcio vencedor do concurso internacional lançado pela República do Ruanda para esta empreitada, que consistiu na realização de três subestações (SE Mamba de 220kV, SE de Rwabusoro de 220/110/11kV e SE de Bugesera de 220/110/11kV).

 

"Esta obra será fundamental para escoar os 80MW produzidos na Central Elétrica de Hakan Mamba para a rede elétrica nacional, para alimentar o novo Aeroporto Internacional e o Parque Industrial de Bugesera", adianta a Efacec, concluindo que "este projeto vai dar um contributo significativo para que em 2023 100% da população esteja ligada à rede elétrica do Ruanda".

 

Recorde-se que, em julho passado, o Governo português decidiu nacionalizar a posição de Isabel dos Santos na Efacec, indicando logo nessa ocasião que pretendia reprivatizar a empresa.

 

Entretanto, o Novo Banco, o BCP e Caixa Geral de Depósitos (CGD) interpuseram duas ações de execução sobre a empresa de Isabel dos Santos que detinha o controlo da Efacec antes da nacionalização da empresa.

 

 

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