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Custos com gás multiplicaram por cinco, mas Vista Alegre cresce 22%

A empresa de porcelanas e cristal, que detém as marcas Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, viu o volume de negócios atingir 143 milhões de euros e o EBITDA 27,5 milhões.

A faturação recorde da Visabeira foi ainda maior do que tinha previsto o CEO, Nuno Terras Marques, em dezembro.
Nuno Terras Marques, presidente da Vista Alegre e CEO da Visabeira Vítor Mota
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A Vista Alegre viu o volume de negócios passar de 117 para 143 milhões de euros no ano passado, num crescimento de 22% face a 2021, e o EBITDA atingiu os 27,5 milhões de euros, o que correspondeu a mais 21,3%.

De acordo com o comunicado divulgado na CMVM, a dívida líquida consolidada teve uma redução de 11,7 milhões de euros, para 69,4 milhões.

A empresa detida pela Visabeira, e liderada por Nuno Terras Marques, salienta que o resultado foi alcançado num contexto de "forte aumento dos custos de energia, combustíveis e matérias-primas".

"Em 2022, o custo do gás foi de 19,1 milhões de euros, que compara com os 3,4 milhões de euros do mesmo período de 2021, um acréscimo de 15,7 milhões de euros", ou 461%, "penalizando de forma direta o EBITDA e o resultado operacional da empresa".

Ainda assim, nota que foi "atenuando algum deste impacto negativo" através de "um conjunto de investimentos tendentes a melhorar a eficiência dos seus processos" e de uma "gestão mais eficiente dos consumos e dos meios de produção".

As vendas tiveram o maior contributo nos segmentos de grés (62,3 milhões, mais 23,8% do que em 2021) e de porcelana (49,8 milhões, mais 17,2%), mas também cresceram na faiança (+27,5%) e no cristal/vidro (+31,2%).

Cerca de 72% do volume de negócios teve origem em mercados externos, com destaque para Brasil, EUA, Países Baixos, França, Espanha e Alemanha.
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