Notícia
Cimpor aprova saída de bolsa
Os accionistas da Cimpor aprovaram esta quarta-feira, 21 de Junho, a retirada de bolsa da empresa. Houve minoritários a votarem contra.
A Cimpor aprovou esta quarta-feira, 21 de Junho, a retirada de bolsa das suas acções, apurou o Negócios, confirmação dada pela empresa às 16h30 num comunicado enviado à CMVM. A proposta foi aprovada pelo accionista maioritário, InterCement, mas houve minoritários a votarem contra.
"A assembleia-geral deliberou por maioria a aprovação da proposta, com 636.186.299 votos favoráveis, correspondentes a 99,3% dos votos emitidos, 4.606.551 votos contra, correspondentes a 0,7% dos votos emitidos e 500 abstenções", esclarece a Cimpor no comunicado, no qual revela que estiveram presentes na reunião desta quarta-feira 22 accionistas representativos de 95,4% do capital, sendo quatro particulares e dezoito institucionais.
Os minoritários que votaram contra terão direito a vender as suas acções à InterCement, por um valor que ainda será determinado.
A reunião de accionistas decorreu esta quarta-feira.
A InterCement explica a proposta pela elevada concentração do capital num único accionista, o não acompanhamento pelos analistas da acção da Cimpor, o "aparente" afastamento dos minoritários, a evolução negativa das operações industriais no Brasil e a inexistência de condições para ir ao mercado realizar um aumento de capital necessário face à deterioração da situação financeira da empresa. A Cimpor terminou 2016 com capitais próprios negativos de 408,9 milhões de euros. A InterCement assegura que "com esta proposta não pretende afectar as actividades da companhia em Portugal ou nas restantes geografias onde opera".
(Notícia actualizada às 16:34 com comunicado da Cimpor)
"A assembleia-geral deliberou por maioria a aprovação da proposta, com 636.186.299 votos favoráveis, correspondentes a 99,3% dos votos emitidos, 4.606.551 votos contra, correspondentes a 0,7% dos votos emitidos e 500 abstenções", esclarece a Cimpor no comunicado, no qual revela que estiveram presentes na reunião desta quarta-feira 22 accionistas representativos de 95,4% do capital, sendo quatro particulares e dezoito institucionais.
A reunião de accionistas decorreu esta quarta-feira.
A InterCement explica a proposta pela elevada concentração do capital num único accionista, o não acompanhamento pelos analistas da acção da Cimpor, o "aparente" afastamento dos minoritários, a evolução negativa das operações industriais no Brasil e a inexistência de condições para ir ao mercado realizar um aumento de capital necessário face à deterioração da situação financeira da empresa. A Cimpor terminou 2016 com capitais próprios negativos de 408,9 milhões de euros. A InterCement assegura que "com esta proposta não pretende afectar as actividades da companhia em Portugal ou nas restantes geografias onde opera".
(Notícia actualizada às 16:34 com comunicado da Cimpor)