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Auditor independente é que vai fixar preço para saída de bolsa da Sumol+Compal

Dada a reduzida liquidez da empresa em bolsa, a CMVM determinou que será um auditor independente a fixar o preço para a Sumol+Compal comprar as acções aos minoritários.

12 de Janeiro de 2018 às 17:37
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A CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) optou por pedir a um auditor independente a fixação da contrapartida mínima que vai permitir a Sumol+Compal tirar a companhia de bolsa.

Em comunicado, o supervisor informa que "solicitou à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação de um auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer por ocasião do pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Sumol+Compal, pela aquisição das acções pertencentes aos accionistas que não tenham estado presentes ou representados ou votado favoravelmente na assembleia onde a mesma foi deliberada".

A CMVM explica a decisão pela reduzida liquidez da empresa em bolsa, o que torna "impossível determinar o valor justo e equitativo da contrapartida".

Os accionistas que propuseram a saída de bolsa, que foi já aprovada em assembleia-geral, já tinham revelado o preço que estão dispostos a pagar pelas restantes acções: 1,7181 euros por título, o preço médio ponderado das acções nos últimos seis meses, segundo já tinha sido comunicado à CMVM. Com base neste preço, o valor para comprar todas as acções não detidas pelos principais accionistas pode ascender a 6,67 milhões de euros.

A CMVM revela agora que vai pedir a auditor independente para definir o valor, mas a Refrigor e a Frildo já deixaram a ressalva que se o preço for determinado por esse auditor for superior ao proposto, então podem deixar cair o pedido de exclusão das acções da Sumol+Compal de bolsa e a empresa continuará cotada.

Os accionistas da Sumol+Compal votaram a favor da saída de bolsa da empresa, o que já era aguardado uma vez que a proposta foi feita pelo accionista que domina a companha.

A saída de bolsa da Sumol+Compal foi aprovada em assembleia-geral de accionistas, por 93,79% do capital, tendo votado contra 0,52%, que são detidos pelo BPI.

A proposta para retirar a empresa de bolsa foi feita pelos accionistas maioritários Refrigor e Frildo, que controlam mais de 90% dos direitos de voto.  

As acções não negociaram na sessão de hoje. Ontem fecharam nos 1,69 euros.
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