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Preços das casas nas Avenidas Novas e Campolide disparam 35% num ano

As casas localizadas nos centros de Lisboa e Porto estão a ser vendidas por valores que chegam a ser 40% mais elevados do que o registado há um ano.

30 de Outubro de 2018 às 13:27
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Lisboa é de longe a cidade portuguesa com os preços mais elevados no imobiliário, destacando-se também por ser onde os valores a que as casas estão a ser vendidas está a aumentar de forma mais expressiva.

 

Os dados que o Instituto Nacional de Estatística publicou esta terça-feira, 30 de Outubro, mostram isso mesmo. No segundo trimestre, as casas foram vendidas na capital a um preço mediano de 2.753 €/m2, um valor que representa um aumento de 23,4% face ao período homólogo, que se situa já quase três vezes acima da média nacional (969 €/m2).

 

Além dos dados por cidade, o INE publica também os valores a que as casas foram vendidas em todas as freguesias de Lisboa. E tal como se verifica no país, as discrepâncias na cidade também são bem elevadas.

 

Santo António continua a ser a freguesia mais cara. No segundo trimestre as casas foram vendidas nesta zona por um preço mediano de 4.105 euros por metro quadrado (€/m2), um aumento de 24,6% face ao período homólogo.

 

O aumento registado nesta freguesia onde se situa a Avenida da Liberdade e o Marquês de Pombal está em linha com a média da cidade (23,4%) e longe das subidas mais pronunciadas noutras zonas da capital.

 

A freguesia das Avenidas Novas é a campeã da subida dos preços das casas. Aumentaram 37,2% para 3.338 €/m2, continuando a beneficiar com a reabilitação de muitas habitações e ruas nesta zona da cidade (Campo Pequeno e Praça de Espanha, por exemplo).

 

De seguida destacam-se Campolide (2.633 €/m2) e Ajuda (2.564 €/m2), com aumentos de preços acima de 35%. E também Estrela e Arroios, freguesias onde os aumentos dos preços das casas se situaram acima dos 30%.

 

No que diz respeito às zonas com os valores de venda de casas mais elevados (acima de 3.500 €/m2), Misericórdia (3.894 €/m2) e Santa Maria Maior (3.632 €/m2) fecham o pódio depois de Santo António. Estas freguesias – que incluem Bairro Alto, Cais do Sodré, Castelo e Baixa/Chiado - beneficiam sobretudo com a explosão do alojamento local e do turismo no centro capital, que tem impulsionado a procura.

 

Mas o aumento dos preços a que as casas estão a ser vendidas em Lisboa é transversal. Exceptuando Marvila (onde os preços caíram 6,5%), em todas as restantes 23 freguesias a subida de preços de venda das casas é superior a 10% quando comparado o segundo trimestre deste ano com o mesmo período de 2017.

 

Freguesia do Porto com aumento de preços acima de 40%

 

No Porto o cenário não é muito diferente do registado na capital, sendo que a subida dos preços é até mais acentuada, mas os valores ainda são substancialmente inferiores aos praticados em Lisboa.  

 

Na capital do Norte as casas foram vendidas a um preço mediano de 1.460 €/m2, o que representa um crescimento de 24,7% face ao segundo trimestre do ano passado.

 


A União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória destaca-se com um aumento de preços de 43,7%, embora o valor mediano de 1.777 €/m2 esteja pouco acima da média da cidade e ainda algo distante da zona mais cara no Porto.

 

É na União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde que as casas têm o preço de venda mais elevado (2.142 €/m2), sendo que nesta zona da cidade o aumento de preços foi de 22,9%. Ramalde, União das freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos e Paranhos são as outras freguesias com aumentos de preços acima de 20%.

 

Campanhã é a única freguesia onde as casas estão a ser vendidas por menos de 1.000 €/m2 e foi também a zona onde os preços menos subiram 14,1%.

 

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