Notícia
Preços das casas continuam a subir mais de 10%. Vendas voltam a cair
O número de transações de habitações caiu pelo segundo trimestre consecutivo. Os preços das casas, por seu lado, continuam a aumentar a dois dígitos.
Os preços da habitação voltaram a aumentar mais de 10% no terceiro trimestre de ano, uma evolução semelhante à que já tinha sido registada no segundo trimestre. Os dados foram divulgados, esta segunda-feira, 23 de dezembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o número de vendas caiu no terceiro trimestre, tal como já tinha acontecido no período anterior.
Segundo os dados agora divulgados, os preços da habitação subiram 10,3% no terceiro trimestre, em relação a igual período do ano passado. Entre maio e junho, os preços já tinham aumentado 10,1% em termos homólogos. Esta evolução verificou-se tanto no caso das habitações já existentes, onde houve um aumento de 10,6%, como entre as habitações novas, onde se regista uma subida de 9,3%.
Desde o quarto trimestre de 2013 que o índice dos preços da habitação está a aumentar initerrumptamente. E, desde o ano passado, têm sido vários os trimestres em que se registam aumentos a dois dígitos.
Apesar desta subidas em termos homólogos, o INE dá conta de uma desaceleração dos preços na evolução em cadeia. "O índice de preços à habitação aumentou 1,2% entre o 2º e o 3º trimestre de 2019, o mais baixo ritmo de crescimento dos últimos quatro trimestres, com taxas de variação de 1,4% e 0,3%, respetivamente, para as habitações existentes e novas", indica o relatório publicado esta segunda-feira.
Em sentido contrário, o número de casas transacionadas está a cair, um movimento que fica a dever-se à quebra nas vendas de habitações novas, já que houve um aumento nas vendas de casas existentes.
Ao todo, foram transacionadas 45.830 habitações entre julho e setembro deste ano, o que corresponde a uma redução de 0,2% face a igual período do ano passado. Destas, 39.054 eram habitações existentes, o equivalente a uma subida homóloga de 0,2%. Já nas vendas de habitações novas, houve uma redução de 2,5%.
Mesmo com estas quebras, o valor total das habitações transacionadas aumentou em 3% face ao terceiro trimestre de 2018, ascendendo a perto de 6,5 mil milhões de euros. O valor das transações de habitações existentes totalizou 5,2 mil milhões, uma subida de 3,5%, e o valor das vendas de habitações novas fixou-se em 1,3 mil milhões, mais 0,9%.
Vendas recorde no Centro e Alentejo
Enquanto as vendas nas zonas de maior pressão estão a cair, o número de transações atinge recordes nas regiões Centro, com 9.079 casas, e Alentejo, onde foram vendidas 3.074 casas, números que correspondem a "dois novos registos máximos da série destas regiões", refere o INE.
Em sentido contrário, o número de transações está a cair na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte. Estas duas regiões representaram 62,8% do número total de transações de habitações, o que representa uma quebra de 0,3 pontos percentuais face ao segundo trimestre. Este foi o terceiro trimestre consecutivo em que estas duas regiões viram as quotas relativas a diminuir.
O valor das transações também está a cair nas regiões mais representativas. Em Lisboa, o valor dos alojamentos transacionados fixou-se em 3 mil milhões de euros, o que representa 46,6% do valor total nacional, uma quebra de 3 pontos percentuais face ao ano passado. Também no Algarve houve uma redução da quota relativa, para 9,8% do total, com o valor a ascender a 632 milhões de euros.
Já o Norte, Centro e Alentejo atingiram os montantes mais elevados da série em termos de valor das transações, com registos de 1,5 mil milhões, 850 milhões e 260 milhões, respetivamente.
Notícia atualizada pela última vez às 12h15 com mais informação.
Segundo os dados agora divulgados, os preços da habitação subiram 10,3% no terceiro trimestre, em relação a igual período do ano passado. Entre maio e junho, os preços já tinham aumentado 10,1% em termos homólogos. Esta evolução verificou-se tanto no caso das habitações já existentes, onde houve um aumento de 10,6%, como entre as habitações novas, onde se regista uma subida de 9,3%.
Apesar desta subidas em termos homólogos, o INE dá conta de uma desaceleração dos preços na evolução em cadeia. "O índice de preços à habitação aumentou 1,2% entre o 2º e o 3º trimestre de 2019, o mais baixo ritmo de crescimento dos últimos quatro trimestres, com taxas de variação de 1,4% e 0,3%, respetivamente, para as habitações existentes e novas", indica o relatório publicado esta segunda-feira.
Em sentido contrário, o número de casas transacionadas está a cair, um movimento que fica a dever-se à quebra nas vendas de habitações novas, já que houve um aumento nas vendas de casas existentes.
Ao todo, foram transacionadas 45.830 habitações entre julho e setembro deste ano, o que corresponde a uma redução de 0,2% face a igual período do ano passado. Destas, 39.054 eram habitações existentes, o equivalente a uma subida homóloga de 0,2%. Já nas vendas de habitações novas, houve uma redução de 2,5%.
Mesmo com estas quebras, o valor total das habitações transacionadas aumentou em 3% face ao terceiro trimestre de 2018, ascendendo a perto de 6,5 mil milhões de euros. O valor das transações de habitações existentes totalizou 5,2 mil milhões, uma subida de 3,5%, e o valor das vendas de habitações novas fixou-se em 1,3 mil milhões, mais 0,9%.
Vendas recorde no Centro e Alentejo
Enquanto as vendas nas zonas de maior pressão estão a cair, o número de transações atinge recordes nas regiões Centro, com 9.079 casas, e Alentejo, onde foram vendidas 3.074 casas, números que correspondem a "dois novos registos máximos da série destas regiões", refere o INE.
Em sentido contrário, o número de transações está a cair na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte. Estas duas regiões representaram 62,8% do número total de transações de habitações, o que representa uma quebra de 0,3 pontos percentuais face ao segundo trimestre. Este foi o terceiro trimestre consecutivo em que estas duas regiões viram as quotas relativas a diminuir.
O valor das transações também está a cair nas regiões mais representativas. Em Lisboa, o valor dos alojamentos transacionados fixou-se em 3 mil milhões de euros, o que representa 46,6% do valor total nacional, uma quebra de 3 pontos percentuais face ao ano passado. Também no Algarve houve uma redução da quota relativa, para 9,8% do total, com o valor a ascender a 632 milhões de euros.
Já o Norte, Centro e Alentejo atingiram os montantes mais elevados da série em termos de valor das transações, com registos de 1,5 mil milhões, 850 milhões e 260 milhões, respetivamente.
Notícia atualizada pela última vez às 12h15 com mais informação.