Notícia
Maioria dos que procuram habitação já tem pelo menos uma casa
A maior fatia da procura de casas é para imóveis com valores entre 100 mil e 200 mil euros e a tipologia mais procurada é de T2 ou mais. A maioria das buscas são feitas por mulheres dos 36 aos 45 anos, casadas e com filhos.
Praticamente seis em cada 10 dos potenciais compradores de habitação já possuem pelo menos uma casa, revela um estudo do Idealista divulgado esta quarta-feira.
No estudo que traça um perfil de quem procura comprar habitação em Portugal constata-se que 42,3% dos mais de dois mil inquiridos têm uma casa, enquanto 41,9% não são proprietários. Com duas propriedades são 9,6%, com três imóveis são 3,1% e com quatro ou mais são 3,7%.
O inquérito mostra também que a grande maioria (83,2%) diz não ter alterado as preferências de pesquisa de imóveis devido à pandemia.
Metade dos interessados em adquirir habitação procuram na mesma cidade em que vivem, enquanto 25,6% pesquisam casas noutro distrito e 24,4% querem comprar casa noutra cidade do mesmo distrito.
Quanto ao tempo que demora a encontrar a casa pretendida, quase um terço (32,4%) está à procura há mais de um ano. Há ainda 17% que iniciaram as pesquisas há entre sete e 12 meses, o tempo de pesquisa é de quatro a seis meses para 21,2%, de um a três meses para 18,3% e de menos de um mês para 11,1%.
O perfil dos interessados em comprar casa traçado pelo estudo indica que predominam as
mulheres dos 36 aos 45 anos casadas e com filhos. O valor mais procurado situa-se entre os 100 mil e os 200 mil euros, sendo a tipologia mais buscada a de dois quartos (T2), com 41,1%, seguida dos T3, com 39,6%. Para 28,5% dos inquiridos a hipoteca necessária corresponde a entre 50% e 80% do valor, seguindo-se os que precisam de mais de 80%, com 23%. Há ainda 22% que dizem não precisar de crédito à habitação.
A maioria (52,7%) das pesquisas são dirigidas a casas usadas em bom estado, enquanto a habitação nova é pretendida por 26,3% dos inquiridos. Há ainda 19,9% que procuram imóveis usados para reabilitar.
"O inquérito confirma com dados as tendências de mercado que temos vindo a apresentar no idealista. O confinamento fez com que muitos portugueses se dessem conta que não estão totalmente satisfeitos com as suas casas e que preferiam viver em zonas menos centrais em troca de mais metros quadrados, mais luminosidade, jardins ou terraços", refere Ruben Marques, porta-voz do idealista, citado em comunicado.
"Além disso, o facto de dois terços das pessoas que procuram casa para comprar já serem proprietários de pelo menos uma outra casa, poderá ter a ver com o fato de atualmente existirem créditos à habitação com taxas de juro em mínimos históricos e, por outro lado, a estabilidade de um imóvel como investimento em relação a outros ativos, num momento em que o nível de poupança também subiu em termos médios. Este investimento no mercado poderá levar a um aumento do número de casas para arrendar no futuro e a uma possível descida nos preços", acrescenta.
Quase um quarto das pessoas que querem arrendar já têm casa
O mercado de arrendamento apresenta um perfil de procura bastante diferente, revela o estudo.
Assim, a grande maioria (77,4%) dos potenciais inquilinos não possui casa própria. Contudo, 16,3% têm uma propriedade. Com duas casas são apenas 4% e com três ou mais casas são 2,3%.
Também no que concerne à localização existem diferenças face à compra de casas. Acentua-se o peso das buscas de casa na mesma cidade (62,8%), enquanto 20,5% pretendem arrendar noutra cidade do mesmo distrito e 16,7% procuram num distrito diferente.
O tempo de procura é bastante mais curto comparando com a aquisição: 28,4% procuraram casa entre um e quatro meses, 24,4% entre 4 e 6 meses, 18,9% durante mais de um ano, 15,2% demoraram menos de um mês e 13% entre 7 a 12 meses.
No arrendamento as preferência de pesquisa foram mais modificadas com a pandemia, com um em cada quatro inquiridos (24,9%) a admitir que a covid-19 alterou o que procura numa casa para arrendar.
O perfil é também distinto, com a maioria dos potenciais inquilinos a serem mulheres dos 46 aos 55 anos casadas e com filhos.
A grande maioria do valor máximo de renda pretendido é inferior a 600 euros, com 34,7% dispostos a pagar entre 450 e 600 euros e 34,1% a colocarem o limite máximo em 450 euros. Há ainda 14,7% que admitem pagar 601 a 750 euros e 10,1% apontam para um valor entre 751 e mil euros mensais de renda.
Metade (49,9%) dos potenciais clientes procuram um T2, sendo o T1 a segunda tipologia mais pretendida (26,8%).
Quanto ao estado do imóvel, 71,7% quer uma casa usada e em bom estado e 17,3% pretende uma casa a estrear.
No estudo que traça um perfil de quem procura comprar habitação em Portugal constata-se que 42,3% dos mais de dois mil inquiridos têm uma casa, enquanto 41,9% não são proprietários. Com duas propriedades são 9,6%, com três imóveis são 3,1% e com quatro ou mais são 3,7%.
Metade dos interessados em adquirir habitação procuram na mesma cidade em que vivem, enquanto 25,6% pesquisam casas noutro distrito e 24,4% querem comprar casa noutra cidade do mesmo distrito.
Quanto ao tempo que demora a encontrar a casa pretendida, quase um terço (32,4%) está à procura há mais de um ano. Há ainda 17% que iniciaram as pesquisas há entre sete e 12 meses, o tempo de pesquisa é de quatro a seis meses para 21,2%, de um a três meses para 18,3% e de menos de um mês para 11,1%.
O perfil dos interessados em comprar casa traçado pelo estudo indica que predominam as
mulheres dos 36 aos 45 anos casadas e com filhos. O valor mais procurado situa-se entre os 100 mil e os 200 mil euros, sendo a tipologia mais buscada a de dois quartos (T2), com 41,1%, seguida dos T3, com 39,6%. Para 28,5% dos inquiridos a hipoteca necessária corresponde a entre 50% e 80% do valor, seguindo-se os que precisam de mais de 80%, com 23%. Há ainda 22% que dizem não precisar de crédito à habitação.
A maioria (52,7%) das pesquisas são dirigidas a casas usadas em bom estado, enquanto a habitação nova é pretendida por 26,3% dos inquiridos. Há ainda 19,9% que procuram imóveis usados para reabilitar.
"O inquérito confirma com dados as tendências de mercado que temos vindo a apresentar no idealista. O confinamento fez com que muitos portugueses se dessem conta que não estão totalmente satisfeitos com as suas casas e que preferiam viver em zonas menos centrais em troca de mais metros quadrados, mais luminosidade, jardins ou terraços", refere Ruben Marques, porta-voz do idealista, citado em comunicado.
"Além disso, o facto de dois terços das pessoas que procuram casa para comprar já serem proprietários de pelo menos uma outra casa, poderá ter a ver com o fato de atualmente existirem créditos à habitação com taxas de juro em mínimos históricos e, por outro lado, a estabilidade de um imóvel como investimento em relação a outros ativos, num momento em que o nível de poupança também subiu em termos médios. Este investimento no mercado poderá levar a um aumento do número de casas para arrendar no futuro e a uma possível descida nos preços", acrescenta.
Quase um quarto das pessoas que querem arrendar já têm casa
O mercado de arrendamento apresenta um perfil de procura bastante diferente, revela o estudo.
Assim, a grande maioria (77,4%) dos potenciais inquilinos não possui casa própria. Contudo, 16,3% têm uma propriedade. Com duas casas são apenas 4% e com três ou mais casas são 2,3%.
Também no que concerne à localização existem diferenças face à compra de casas. Acentua-se o peso das buscas de casa na mesma cidade (62,8%), enquanto 20,5% pretendem arrendar noutra cidade do mesmo distrito e 16,7% procuram num distrito diferente.
O tempo de procura é bastante mais curto comparando com a aquisição: 28,4% procuraram casa entre um e quatro meses, 24,4% entre 4 e 6 meses, 18,9% durante mais de um ano, 15,2% demoraram menos de um mês e 13% entre 7 a 12 meses.
No arrendamento as preferência de pesquisa foram mais modificadas com a pandemia, com um em cada quatro inquiridos (24,9%) a admitir que a covid-19 alterou o que procura numa casa para arrendar.
O perfil é também distinto, com a maioria dos potenciais inquilinos a serem mulheres dos 46 aos 55 anos casadas e com filhos.
A grande maioria do valor máximo de renda pretendido é inferior a 600 euros, com 34,7% dispostos a pagar entre 450 e 600 euros e 34,1% a colocarem o limite máximo em 450 euros. Há ainda 14,7% que admitem pagar 601 a 750 euros e 10,1% apontam para um valor entre 751 e mil euros mensais de renda.
Metade (49,9%) dos potenciais clientes procuram um T2, sendo o T1 a segunda tipologia mais pretendida (26,8%).
Quanto ao estado do imóvel, 71,7% quer uma casa usada e em bom estado e 17,3% pretende uma casa a estrear.