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Londres continua a ser a localização de escritórios mais cara. Lisboa cai para 49º lugar

A capital britânica é, pelo segundo ano consecutivo, a localização de escritórios mais cara do mundo. Lisboa caiu de 48º para o 49º lugar, de acordo com o estudo "Office Space Across the World", da Cushman & Wakefield.

Arranha-céus erguem-se na cidade de Londres. Fotografia: Simon Dawson
Simon Dawson/Bloomberg
19 de Fevereiro de 2014 às 13:54
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Dois anos, o mesmo resultado. Londres, a capital britânica, é pelo segundo ano consecutivo a localização de escritórios mais cara do mundo, de acordo com o estudo realizado pela Cushman & Wakefield (C&W), intitulado "Office Space Across the World", enviado esta quarta-feira às redacções. Os custos de ocupação por metro quadrado na capital britânica atingiram os 2.122 euros.

 

Os restantes lugares do pódio são ocupados por Hong Kong, cujo valor de ocupação por metro quadrado atinge os 1.432 euros, e Moscovo, em que o valor de ocupação ascende a 1.092 euros. "Caracterizada por uma forte procura aliada à diminuição da oferta de espaços de escritórios de qualidade, a zona do West End em Londres assistiu a um aumento de 5% nas rendas em 2013. Por seu lado, o valor das rendas em Hong Kong Central manteve-se praticamente inalterado o que aumentou ainda mais a diferença entre as duas cidades", refere o comunicado da Cushman & Wakefield.

 

Marta Esteves Costa, directora de "research" e consultoria da C&W em Portugal defende que a capital britânica "continua a ser uma localização muito atractiva para as empresas internacionais". "Existem cada vez menos espaços premium disponíveis na zona do West End e assiste-se a uma grande procura de escritórios em todos os sectores, o que permite antecipar um novo aumento nas rendas em 2014", acrescentou em comunicado.

 

Lisboa cai 49º lugar

 

Nesta lista com mais de 60 cidades, Lisboa surge em 49º lugar, depois de no ano passado, a capital portuguesa ter ficado em 48º lugar. Este relatório aponta que, em Portugal os valores praticados em locais como a Avenida da Liberdade (Lisboa), "mantiveram-se inalterados face ao ano anterior". Este relatório, defende ainda que o "reduzido volume de espaços transaccionados no mercado" traduziu-se numa "quebra nas rendas médias".

 

Marta Esteves Costa, defende que este ano "2014, prevê-se que a recuperação da conjuntura económica nacional venha a ter um impacto positivo na procura de escritórios, sustentado por um maior movimento no mercado". "Relativamente às rendas, antecipa-se ainda assim, uma manutenção das mesmas durante o próximo ano", acrescentou.

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