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Lisboa apta a receber 475 mil m2 de novos escritórios

A Knight Frank estima que a oferta de novos espaços de escritórios em Lisboa, nos próximos quatro anos, corresponda a 475 mil metros quadrados, o equivalente a 50% do potencial construtivo para o mesmo período (950 mil metros quadrados).

26 de Setembro de 2003 às 14:30
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O parque de escritórios poderá crescer dos actuais 2,9 milhões de metros quadrados para níveis próximos dos quatro milhões de metros quadrados.

Esta é uma das conclusões do «Portugal Office Market Report 2003», o mais recente relatório da Knight Frank sobre o mercado de escritórios, elaborado pela equipa de «Research & Consulting» da consultora imobiliária em Portugal.

Outra conclusão do estudo da Knight Frank é que Lisboa continua a ser das cidades europeias com menores custos de ocupação, tendo uma das mais baixas «prime rents» da Europa (a sexta mais baixa, não muito distante de Budapeste, a menor do «ranking»).

As rendas no «Prime CBD» («central business district», região central da cidade, onde os preços praticados são os mais caros) mantiveram-se, praticamente, inalteradas em 2002 e princípio de 2003, em valores de 21,5 euros, por metro quadrado, ao mês, não se esperando que as mesmas aumentem até final do ano. As rendas médias rondam o intervalo entre 18 e 19 euros, por metro quadrado, ao mês.

No Parque das Nações, o valor das «prime rents» de escritórios situaram-se nos 19 euros, metros quadrados, por mês, sendo que as rendas médias são de 17,5 euros, por metro quadrado, ao mês, sem previsões de aumento.

Foi no Corredor Oeste que se verificou uma diminuição mais acentuada das rendas em 2002 e princípio de 2003 – cerca de 10% quando comparado com 2001.

A maioria dos contratos fecharam-se entre 14,25 e 16,5 euros, por metro quadrado, ao mês, embora a «prime rent» se situe nos 17,5 euros, por metro quadrado, ao mês.

Ainda segundo a Knight Frank, no ano de 2002 ficaram concluídos aproximadamente 115 mil metros quadrados de escritórios de qualidade. No entanto, de acordo com esta consultora imobiliária, alguns dos espaços previstos para 2002 acabaram por ser propositadamente adiados para 2003 por ainda não se encontrarem arrendados.

Relativamente aos Fundos de Investimento Imobiliário, «o ano de 2002 revelou-se como um ano de excelência, impulsionado pelas baixas taxas de juro e pelos retornos negativos/incertos do mercado bolsista».

O relatório hoje apresentado teve a colaboração de Diogo Leite de Campos, da Sociedade de Advogados PLMJ, onde aborda a Reforma da Tributação do Património.

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