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Israelita Taga-Urbanic polvilha o Porto com investimento próximo dos 100 milhões

A compra de um edifício à Ageas por 11 milhões de euros, anunciado esta terça-feira, 1 de fevereiro, faz parte de uma vasta série de investimentos imobiliários do grupo israelita na cidade Invicta, que até inclui um empreendimento na Rua Monte dos Judeus.

02 de Fevereiro de 2021 às 15:59
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Depois de andar uns anos a desenvolver projetos imobiliários em Londres, Berlim ou Nova Iorque, o grupo israelita Taga-Urbanic aterrava em 2018 em Portugal, nomeadamente no Porto, onde comprou, de uma assentada, quatro edifícios para reabilitação na zona histórica da cidade.

 

Curiosamente, um dos seus empreendimentos atualmente em construção situa-se na Rua Monte dos Judeus, topónimo que provém do cemitério israelita que ali existiu. Trata-se de um edifício residencial, resultante do restauro de uma casa burguesa centenária, que é composto por meia dúzia de apartamentos, de tipologias T0 a T2, com preços de venda que variam entre os 240 mil euros e os 375 mil euros.

 

De entre cerca de uma dezena de projetos imobiliários em curso pelo grupo israelita no Porto, regista-se, por exemplo, a construção de 44 unidades habitacionais na Rua João das Regras, um edifício de habitação multifamiliar na Rua do Paraíso, constituído por oito pisos, albergando um total de 18 apartamentos, ou os 40 apartamentos projetados para a Rua de Pinto Bessa.

 

Ainda que com um pé em Gaia, onde está sediado, e de olho em Lisboa, é sobretudo no Porto que o grupo Taga-Urbanic está concentrado e que deverá absorver o grosso dos cerca de 100 milhões de euros que o grupo israelita anunciou, em abril passado, que pretendia investir em Portugal até 2023.

 

Entretanto, esta segunda-feira, 1 de fevereiro, a Ageas Portugal anunciou que vendeu ao Taga-Urbanic o edifício Fernandes Tomás 352, situado na artéria portuense com esse mesmo nome, no centro da cidade, por "aproximadamente" 11 milhões de euros, o qual ainda não faz parte do mapa de investimentos do grupo israelita que aqui se publica. 

 

"O imóvel está atualmente orientado para escritórios e retalho, mas poderá no futuro passar por uma reconversão residencial", observa a seguradora.

 

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