Notícia
Investimento imobiliário em Portugal poderá atingir 3 mil milhões de euros em 2021
A estimativa da Prime Yield aponta que o valor total de investimento imobiliário em 2021 poderá bater os números do ano passado. Além dos escritórios, cresce o apetite pela área da logística e ainda a habitação.
O investimento imobiliário em Portugal deverá atingir os 3 mil milhões de euros este ano, apontam as estimativas da Prime Yield, empresa que integra o grupo espanhol Gloval. A confirmarem-se estas estimativas, este valor deverá ultrapassar em 7% o total de investimento imobiliário em 2020, com transações de 2.800 milhões de euros.
Os dados constam da edição do "Guia de Investimento para SOCIMIs [Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria] e SIGIs [Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliário]", documento que fornece uma análise comparativa entre Espanha e Portugal na área do investimento imobiliário.
Apesar de os primeiros meses de 2021 ficarem marcados por um novo confinamento geral, que impôs uma maior cautela aos investidores, a empresa conclui que "continua a existir bastante liquidez para investir em imobiliário". Este guia antecipa "uma forte retoma da atividade de investimento na segunda metade do ano, liderada pelos investidores internacionais, mas com uma presença cada vez mais forte dos investidores nacionais".
Os investimentos imobiliários em escritórios continuam a ser "os alvos preferenciais" dos investidores, mas há outros segmentos a atrair atenções, como por exemplo a logística. O guia refere que, devido à subida do comércio eletrónico, a "procura ocupacional disparou". Já no segmento residencial, são destacados investimentos na construção para arrendamento (built-to-rent) ou as residências para estudantes.
Por fim, Nélson Rêgo, CEO da Prime Yield, nota ainda que a hotelaria estará no radar dos investidores. "Todos sabemos que o turismo foi um dos setores mais fustigados pela pandemia e que as perspetivas de recuperação da atividade turística, e, por conseguinte, do desempenho operacional dos hotéis, não são animadoras mesmo para este ano. Contudo, os hotéis, devido à sua elevada qualidade, continuam a ser ativos muito procurados para investimento e tornam-se, na atual conjuntura, especialmente apetecíveis para os fundos oportunistas", detalha.
Este responsável refere que, apesar de continuarem no radar, há uma ligeira mudança no radar dos investimentos em hóteis. Se antes localizações como Lisboa e Porto eram mais atrativos, os investidores "estão agora especialmente direcionados para os ativos situados na zona do Algarve". "Isto acontece porque antecipa-se uma recuperação mais rápida do segmento de turismo de sol-praia e golfe, caraterísticos da região Sul, sendo expectável que o turismo de negócios e urbano, onde Lisboa e Porto lideram, seja mais difícil de relançar", explica Nelson Rêgo.
Os dados deste guia de investimento apontam que Espanha também poderá contabilizar um resultado positivo este ano, com previsões para 12 mil milhões de euros de transações. No ano passado, o valor de investimento imobiliário em Espanha caiu 30%, situando-se nos 9 mil milhões de euros.
À semelhança de Portugal, também os investimentos em logística, os segmentos residenciais e hotéis são vistos como alvos dos investidores imobiliários espanhóis.
Os dados constam da edição do "Guia de Investimento para SOCIMIs [Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria] e SIGIs [Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliário]", documento que fornece uma análise comparativa entre Espanha e Portugal na área do investimento imobiliário.
Os investimentos imobiliários em escritórios continuam a ser "os alvos preferenciais" dos investidores, mas há outros segmentos a atrair atenções, como por exemplo a logística. O guia refere que, devido à subida do comércio eletrónico, a "procura ocupacional disparou". Já no segmento residencial, são destacados investimentos na construção para arrendamento (built-to-rent) ou as residências para estudantes.
Por fim, Nélson Rêgo, CEO da Prime Yield, nota ainda que a hotelaria estará no radar dos investidores. "Todos sabemos que o turismo foi um dos setores mais fustigados pela pandemia e que as perspetivas de recuperação da atividade turística, e, por conseguinte, do desempenho operacional dos hotéis, não são animadoras mesmo para este ano. Contudo, os hotéis, devido à sua elevada qualidade, continuam a ser ativos muito procurados para investimento e tornam-se, na atual conjuntura, especialmente apetecíveis para os fundos oportunistas", detalha.
Este responsável refere que, apesar de continuarem no radar, há uma ligeira mudança no radar dos investimentos em hóteis. Se antes localizações como Lisboa e Porto eram mais atrativos, os investidores "estão agora especialmente direcionados para os ativos situados na zona do Algarve". "Isto acontece porque antecipa-se uma recuperação mais rápida do segmento de turismo de sol-praia e golfe, caraterísticos da região Sul, sendo expectável que o turismo de negócios e urbano, onde Lisboa e Porto lideram, seja mais difícil de relançar", explica Nelson Rêgo.
Os dados deste guia de investimento apontam que Espanha também poderá contabilizar um resultado positivo este ano, com previsões para 12 mil milhões de euros de transações. No ano passado, o valor de investimento imobiliário em Espanha caiu 30%, situando-se nos 9 mil milhões de euros.
À semelhança de Portugal, também os investimentos em logística, os segmentos residenciais e hotéis são vistos como alvos dos investidores imobiliários espanhóis.