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Indiano Sugee aposta 150 milhões de euros em Portugal: “Viemos para ficar”

O promotor imobiliário de Mumbai tem já dois projetos em desenvolvimento em Lisboa - o Royal 20, no Príncipe Real, e o Alcântara Vista, pretendendo expandir a sua atividade para outras cidades portuguesas durante o próximo ano.

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Tal como a Salvador Caetano garantia, em 1969, que "a Toyota veio para ficar" em Portugal, também o grupo indiano Sugee, que chegou ao nosso país em março do ano passado, afiança: "Viemos para ficar!"

 

Fundado em 1984, em Mumbai, a maior cidade do país e onde já "promoveu e construiu 16 projetos residenciais", incluindo arranha-céus, a promotora imobiliária Sugee pretende "investir em Portugal cerca de 150 milhões de euros em projetos a arrancar no próximo ano", adiantou ao Negócios fonte oficial do grupo indiano.

 

Em fase de arranque tem já a construção de dois empreendimentos residenciais em Lisboa.

Em curso está a reabilitação de um edifício do séc. XIX no Príncipe Real — o "Royal 20", um empreendimento de nove frações T1, com preços acima dos 500 mil euros cada e que é "claramente vocacionado para a captação de investidores visto ‘gold’", assume a empresa, em comunicado, marcando a conclusão da obra para fevereiro próximo.

 

Com arranque da construção de raiz previsto para o "o início de 2021" está o "Alcântara Vista", que a Sugee descreve como "um projeto residencial familiar já mais talhado para o mercado nacional".

"Temos dois projetos em franco desenvolvimento e um deles já em comercialização, e estamos a estudar novas oportunidades de investimento em Lisboa e no resto do país", afirma o grupo indiano, que pretende agora "expandir a sua atividade a todo o território nacional" através da sua subsidiária The Strokes & Ground.

 

"Identificámos várias cidades estratégicas com potencial para bons retornos sobre o investimento imobiliário e esperamos desenvolver cerca de 50 mil metros quadrados de promoção nos próximos anos, podendo alguns desses projetos destinar-se ao mercado de arrendamento de média/longa duração para a classe média portuguesa", detalha o Sugee Group.

"O Porto" é uma das próximas cidades onde o grupo indiano irá investir, confirmou ao Negócios a mesma fonte oficial da Sugee, que está ainda "a analisar" outras localizações "no litoral e interior" do país.  

 

Quando decidiu entrar na Europa através de Portugal, o grupo Sugee encarou Lisboa como "um dos mercados imobiliários mais promissores de toda a Europa, tal como o referem as recentes tendências e projeções de especialistas", observa.

 

"O crescimento da indústria do turismo e políticas para atrair investidores estrangeiros estimularam novas atividades de desenvolvimento e apoiaram os aumentos de preços", sinalizou o mesmo promotor indiano, que constatou, ainda,"a falta de stock de frações residenciais, o que está a impulsionar o setor de investimento com 'yields' residenciais brutos de cerca de 6% no centro da cidade e 8% na sua periferia", enfatizou.

 

O grupo Sugge avança que também foi sensível "ao facto de Lisboa estar emergindo como um novo centro de tecnologia, uma capital da Europa Ocidental cada vez mais conhecida como um dinâmico centro cultural e de negócios, oferecendo para os seus residentes uma elevada qualidade de vida com um clima apelativo e um baixo custo de vida, em comparação com outras grandes cidades".

 

Na escolha da capital portuguesa pesou, também, "a maturidade e oportunidades do mercado imobiliário nacional", assim como "as consequências inevitáveis do Brexit, com a saída eminente do Reino Unido da União Europeia".

 

É que, "tradicionalmente, a Grã-Bretanha tem sido o destino preferencial dos investimentos indianos na Europa".




(notícia atualizada às 15:12)

 

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