Trata-se de um comportamento bastante negativo face aos 4,5 milhões de euros de lucros registados em idêntico período de 2002.

Este desempenho da imobiliária liderada por Fernanda Pires da Silva foi bastante influenciado pelos resultados extraordinários, que no primeiro semestre do ano passado tinham atingido o montante de 15,8 milhões de euros, quando em idêntico período deste ano se limitaram a 5,7 milhões de euros.

Por seu turno, os resultados antes de impostos, passaram de 4,5 milhões de euros positivos para cerca de 3,2 milhões de euros negativos.

Também os resultados financeiros da Grão-Pará se agravaram no primeiro semestre deste ano, tendo sido negativos em mais de um milhão de euros, quando no primeiro semestre do ano transacto foram apenas deficitários em 181 mil euros.

O relatório semestral da Grão-Pará refere que «a facturação das unidades hoteleiras do Grupo sofreram uma acentuada queda, face ao período homólogo do ano transacto na ordem de 27% para o Algarve e de 5% para o Estoril».

No entanto, os responsáveis da Grão-Pará ressalvam que, «à data da elaboração da presente informação assistia-se a uma ligeira recuperação da facturação do Algarve, com redução de 17% da facturação, face a idêntico período de 2002».

Quanto ao Estoril, «por força, sobretudo da maior procura por parte do mercado espanhol, a facturação recuperou e ultrapassou em 5% os números do ano de 2002».

Os títulos da imobiliária [GRAO] fecharam hoje nos 2,48 euros, mais 6,44%.