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Fundo da Fidelidade compra loja na antiga sede do Diário de Notícias por 13,9 milhões
O negócio culminou num esforço de 13,9 milhões de euros por parte do fundo IMOFID. O edifício fez parte de um plano de aquisições na ordem dos 375 milhões pela Avenue em Portugal.
A Avenue vendeu a loja inserida no número 266 da Avenida da Liberdade – a antiga sede do Diário de Notícias – por 13,9 milhões de euros a um fundo imobiliário gerido pelo grupo Fidelidade. A morada histórica de Lisboa vai ser transformada num edifício misto entre habitação e espaços comerciais.
O novo dono é fundo de investimento imobiliário IMOFID que é gerido pela Fidelidade Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo (Fidelidade SGOIC), que recorreu à Cushman & Wakefield para assessorar a transação da loja.
um "ambicioso projeto de requalificação e reconversão" já promovido pela antiga dona para o edifício.
O espaço vai ser preservado de acordo com o imóvel de interesse público, que será mantido como um misto de espaço de residência e atividade comercial inserido num "ambicioso projeto de requalificação e reconversão" já promovido pela antiga dona para o edifício.
Segundo o administrador da Fidelidade SGOIC, "a aquisição desta loja de rua situada na mais prestigiada avenida portuguesa e que possui elementos únicos de relevo histórico e artístico, nomeadamente, diversos painéis de Almada Negreiros, insere-se na estratégia do Fundo Aberto IMOFID de continuar a desenvolver um portfólio imobiliário de grande qualidade. A rápida concretização da transação foi possível dado o rigor e competência da Avenue e a forte colaboração entre as duas equipas".
Já, a CEO da Anvenue, Ancieto Viegas, fica satisfeita "que uma loja tão carismática tenha sido adquirida por um investidor de referência do nosso mercado", salientando o "tempo record" em que foi feita a transação.
A antiga sede do Diário de Notícias foi adquirida pela Avenue em 2019 por 45 milhões de euros como parte de um plano que previa o investimento total de 375 milhões no mercado nacional, divididos em três ciclos.
Na altura, ao Idealista/News, a CEO da empresa financiada em parte pela "private equity"Aermont partilhava um "grande objetivo de conseguir fazer um projeto, ou vários, para a classe média ". As intenções avançadas consistiam numa mudança da estratégia para o mercado nacional já que, até à altura, a Avenue investia exclusivamente no setor de luxo.
A empresa gerida por Ancieto Viegas preserva ainda no seu portefólio o Liberdade 203 e o Liberdade 40, em Lisboa, e o Aliados 107, no Porto, que ficaram concluídos em 2018, e o Orpheu 11 e o The Cordon, localizados no Chiado terminados em 2019, que conferiam já um volume de negócios de 250 milhões de euros.