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Avenue investe 999 milhões em Portugal

A promotora imobiliária detida pela britânica Aermont, responsável pela reabilitação do antigo edifício do Diário de Notícias, que já investiu 409 milhões de euros no país e tem curso 197 milhões, vai avançar com 240 milhões num novo projeto no Campo Grande, em Lisboa.

Rui Neves ruineves@negocios.pt 16 de Março de 2024 às 11:38

Em janeiro de 2015, a Avenue entrava em Portugal, concentrando-se no desenvolvimento de projetos imobiliários nas duas principais cidades do país, onde conta já com oito empreendimentos concluídos – dois no Porto ("Aliados 107" e o "5.º Porto") e seis em Lisboa ("266 Liberdade", "The Cordon", "Orpheu XI", Liberdade 40", "Liberdade 203" e o "Mulberry Hill").

 

Em curso, a promotora imobiliária detida pela gestora de fundos britânica Aermont tem dois empreendimentos em Lisboa (o "Exeo Office Campus" e o "Villa Infante"), um em Cascais (o "Sandwoods") e outro no Porto (o "Bonjardim").

 

"Entre o que está feito, em curso e que vamos fazer, o total do investimento da Avenue em Portugal é de 999 milhões de euros, dos quais 409 milhões estão concluídos, 197 milhões em curso e 394 milhões correspondem a investimentos futuros", contabiliza o CEO da empresa, em declarações ao Negócios.

 

Dos projetos que ainda não saíram do papel, o maior "é um projeto que está em fase final de conceção, que esperamos arrancar na segunda metade deste ano, na zona do Campo Grande, em Lisboa, e cujo investimento está estimado em aproximadamente 240 milhões de euros", revelou Aniceto Viegas, que não quis, para já, dar mais detalhes sobre o futuro empreendimento.

 

No Porto, a Avenue prevê investir "cerca de 150 milhões de euros" num local de triste memória na cidade: o edifício inacabado onde a mulher transgénero Gisberta foi assassinada, em fevereiro de 2006, está já a ser demolido para dar lugar a duas torres com 25 pisos de habitação e escritórios.

 

"O projeto não está completamente fechado, mas o nosso objetivo é apostar muito na classe média, com a construção de mais de 300 frações de habitação, sobretudo tipologias T0, T1 e T2, com poucos T3 e nada de T4", realçou Aniceto Viegas.

 

Esperando "arrancar com a construção da estrutura antes do verão", o CEO da Avenue sinalizou que se trata de uma obra "para demorar cerca de dois anos, pelo que deverá ser concluída em meados de 2026".

 

 

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