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Endutex vai arrancar com mega investimento no Monte do Cavalinho

O grupo tirsense, que é um dos principais produtores europeus de revestimentos têxteis e dono da cadeia de hotéis Moov, inicia este mês um projeto imobiliário, que irá contemplar habitação, comércio, serviços e um amplo espaço verde, na maior zona por urbanizar de Guimarães.

10 de Abril de 2024 às 09:48
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Quase seis anos depois de ter comprado, em hasta pública, por 2,75 milhões de euros, um terreno com 110 mil metros quadrados no centro de Guimarães, naquela que é considerada a maior zona por urbanizar da cidade, o grupo Endutex arranca agora com a primeira fase da obra de construção do seu projeto imobiliário para o local.

 

"É em pleno Monte do Cavalinho, situado na freguesia de Urgezes, que o novo projeto urbanístico do grupo Endutex começa este mês a ganhar forma", anuncia, esta quarta-feira, 10 de abril, em comunicado.

Sem detalhar valores globais de investimento, o promotor refere que o projeto contempla habitação, espaços dedicados a comércio, restauração e serviços, e ainda uma zona com mais de 64 mil metros quadrados de área verde.

A primeira fase da obra, orçada em 2,5 milhões de euros e que "terá a duração de nove meses", será "inteiramente dedicada ao loteamento do terreno, com a construção de estradas, passeios e parques de estacionamento e todas as infraestruturas necessárias", seguindo-se a execução dos 10 lotes licenciados - dois de restauração, três de serviços e cinco de habitação.  

"Guimarães é uma cidade que conhecemos bem e esta localização é excecional. Além de ser muito próxima do centro da cidade, fica junto à estação de comboios, tem vistas únicas e uma ótima acessibilidade", enfatiza André Ferreira, administrador do grupo Endutex.

 

Realçando que o projeto "é de baixa densidade, tem infraestruturas atuais e conta com um amplo espaço verde", André Ferreira acredita que "a diversidade de funções fará desta zona uma nova centralidade e não apenas um dormitório".

 

O projeto da Endutex para o Monte do Cavalinho prevê que "os rés-do-chãos possuam uma variedade de usos, desde lojas a restaurantes, tendo como objetivo evitar o isolamento e os efeitos negativos do mesmo quando os loteamentos são exclusivamente para habitação", explica o administrador do grupo.

"A pluralidade de funções ajuda a fixar atividades complementares, da mesma forma que dinamizam o espaço público envolvente, proporcionando uma boa transição com a área central da cidade, prolongando-a e enriquecendo-a", considera o mesmo gestor.

Ainda sem uma data de conclusão prevista, o projeto urbanístico destina-se a vários públicos – "profissionais que valorizem a proximidade com a estação de caminhos de ferro, estudantes que valorizem proximidade aos polos universitários recém-criados ou famílias que valorizem proximidade com a natureza são apenas alguns exemplos", sinaliza o grupo Endutex.

 

Com sede em Santo Tirso, o grupo Endutex é um dos principais produtores europeus de revestimentos têxteis e dono da cadeia hoteleira Moov, que conta com cinco hotéis em Portugal e duas no Brasil, tendo em curso a construção de mais unidades da marca, no Porto, em Matosinhos e em Braga.



(Notícia atualizada às 10:12)

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