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Consultora diz que 2015 foi "melhor ano" para imobiliário comercial

O investimento imobiliário comercial em Portugal mais do que duplicou em 2015, para próximo de 1,9 mil milhões de euros, refere a B. Prime. Segundo a consultora, este foi um ano recorde para o sector.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Abril de 2016 às 14:47
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O investimento imobiliário comercial em Portugal aumentou 154% em 2015, com os investidores a adquirirem activos no total de perto de 1,9 mil milhões de euros, de acordo com os dados hoje divulgados pela consultora imobiliária portuguesa B. Prime.

De acordo com a B. Prime, 2015 foi "o melhor ano de sempre desde que há registos" neste sector, com o investimento em imobiliário comercial a alcançar os 1,858 mil milhões de euros, que compara com os 730 milhões de euros registados em 2014 (287 milhões de euros em 2013).

A maioria do investimento feito teve origem no estrangeiro (92%), sobretudo de investidores norte-americanos (43%), refere.

"Este aumento do interesse em activos imobiliários por parte de investidores norte-americanos é algo que se verifica um pouco por toda a Europa. A desvalorização do euro face ao dólar norte-americano, fruto da política de 'quantitative easing' encetada pelo BCE, aliada ao aumento de preços verificado naquele país, são razões fortes para este redireccionamento de investimento em imobiliário europeu", considera a consultora.

O sector de retalho absorveu a preferência dos investidores que adquiriram mais de metade do valor destes espaços, num montante superior a mil milhões de euros, o que representa cerca de 54%, enquanto o mercado de escritórios representou 24% do valor anual, acrescenta.

Quanto aos fundos de investimento imobiliário, os montantes geridos, segundo a B. Prime, continuam a descer, atingindo no final de 2015 um montante que ronda os 10,6 mil milhões de euros.

"A contínua venda de activos por parte dos fundos imobiliários e a sua rentabilidade a curto prazo são razões suficientes para justificar a queda dos montantes geridos, em 2015. A actividade vendedora dos fundos tem permitido reduzirem a dívida associada que registou uma quebra de 467 milhões", explica a consultora.
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