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Avaliação bancária regista maior salto do ano em novembro

O valor por metro quadrado subiu 13,7% em novembro para 1.740 euros. Grande Lisboa, Algarve e Madeira registam os valores mais elevados.

DR
20 de Dezembro de 2024 às 11:45
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O valor mediano de avaliação bancária na habitação continua a crescer e, em novembro, registou o maior salto do ano em termos homólogos, ao subir 13,7% para 1.740 euros por metro quadrado.

Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano registou um aumento de 19 euros face a outubro, com os Açores a observarem a varição mais expressiva (2,2%). Por sua vez, o Algarve registou a maior queda, ao ceder 0,4% face ao mês anterior.  

Já em termos homólogos, a região que registou a maior variação foi a Madeira, com o valor mediano a crescer 19,2% para 2.040 euros por metro quadrado. A região continua a ser uma das que regista um valor de avaliação mais elevado, apenas atrás da Grande Lisboa (2.559 euros) e do Algarve (2.312 euros).

No caso dos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.944 euros por metro quadrado em novembro – um crescimento de 14,6% face ao mesmo mês de 2023. Em termos homólogos, não se registou qualquer descida. Já os Açores viram o seu valor médio acelerar 27,1%, cifrando-se agora nos 1.885 euros por metro quadrado – mesmo assim, abaixo da média nacional.

Os valores mais elevados foram observados na Grande Lisboa (2.569 euros), no Algarve (2.289 euros) e na Madeira (2.221 euros). Em comparação com o mês de outubro, o valor de avaliação em apartamentos cresceu 1,3%, com o maior aumento a ser registado nos T2 (uma subida de 24 euros para 1.986 euros). Os T1 mantiveram-se inalterados nos 2.500 euros por metro quadrado, enquanto o valor mediano cresce 16 euros nos T3 para 1.723 euros.

Já no que diz respeito às moradias, o valor de avaliação foi de 1.320 euros por metro quadrado, o que representa uma aceleração de 10,1% em termos homólogos. Tal como nos apartamentos, não se registou qualquer descida e no Algarve observou-se o maior crescimento homólogo (de 17,3% para 2.423 euros). Este valor só fica atrás do registado na Grande Lisboa (2.466 euros).

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