Notícia
"Agribusiness" na moda. Gestora de investimentos compra duas propriedades no Alentejo
Consultora imobiliária CBRE, que assessorou a venda dos dois ativos, diz que o segmento de mercado do "agribusiness" pode representar mais de 10% do investimento em imobiliário de rendimento em 2023.
Novos modelos de cultura, mais produtivos, mais tecnológicos e com uma integração vertical da cadeia de valor, estão a atrair grandes investidores internacionais para o segmento do "agribusiness", diz a consultora imobiliária CBRE, dando como exemplo disso mesmo a venda de duas propriedades agrícolas, no Alentejo à SLM Partners, uma sociedade gestora de investimentos, que acabou de intermediar.
Uma das propriedades, com 121 hectares, com terreno inicialmente destinado a amendoal, situa-se em Odivelas, Ferreira do Alentejo, enquanto a outra, de 142 hectares, com nogueiral e olival, fica em Montoito, no Redondo, explica a CBRE que atuou junto do vendedor em ambas as operações. No primeiro caso o ativo pertencia a um proprietário privado, enquanto no segundo o negócio envolveu a aquisição da sociedade agrícola detentora do ativo, detalhou, em comunicado enviado esta segunda-feira às redações, sem facultar, porém, o valor das vendas.
As duas propriedades foram adquiridas pela SLM Partners, um gestor de ativos que investe em agricultura regenerativa e em floresta globalmente, cujo fundo, o Europe Silva Fund, tem como objetivo gerir uma carteira de 250 milhões de euros.
"Estas transações demonstram que o setor do 'agribusiness' está em crescimento e os ativos agrícolas estão cada vez mais na mira de investidores institucionais enquanto produto de investimento diferenciador e de retorno significativo. Portugal apresenta vantagens muito interessantes neste segmento e é por essa razão que a CBRE olha para a agricultura como mais uma classe de ativos no mercado de investimento imobiliário", diz José Maria Henriques da Silva, consultor sénior para a área do 'agrobusiness' da CBRE Portugal, citado na mesma nota de imprensa.
No mais recente relatório de tendências para o setor imobiliário, a consultora destaca o 'agribusiness' como um dos segmentos de mercado que está "a viver uma revolução", tanto que antecipa a possibilidade de, em 2023, poder representar "mais de 10% do investimento em imobiliário de rendimento".
Uma das propriedades, com 121 hectares, com terreno inicialmente destinado a amendoal, situa-se em Odivelas, Ferreira do Alentejo, enquanto a outra, de 142 hectares, com nogueiral e olival, fica em Montoito, no Redondo, explica a CBRE que atuou junto do vendedor em ambas as operações. No primeiro caso o ativo pertencia a um proprietário privado, enquanto no segundo o negócio envolveu a aquisição da sociedade agrícola detentora do ativo, detalhou, em comunicado enviado esta segunda-feira às redações, sem facultar, porém, o valor das vendas.
"Estas transações demonstram que o setor do 'agribusiness' está em crescimento e os ativos agrícolas estão cada vez mais na mira de investidores institucionais enquanto produto de investimento diferenciador e de retorno significativo. Portugal apresenta vantagens muito interessantes neste segmento e é por essa razão que a CBRE olha para a agricultura como mais uma classe de ativos no mercado de investimento imobiliário", diz José Maria Henriques da Silva, consultor sénior para a área do 'agrobusiness' da CBRE Portugal, citado na mesma nota de imprensa.
No mais recente relatório de tendências para o setor imobiliário, a consultora destaca o 'agribusiness' como um dos segmentos de mercado que está "a viver uma revolução", tanto que antecipa a possibilidade de, em 2023, poder representar "mais de 10% do investimento em imobiliário de rendimento".