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Ageas alia-se a belgas para construir residência com 265 quartos para estudantes no Porto
A seguradora assinou um acordo com os grupos belgas Promiris e Cetim para a construção deste alojamento estudantil na Asprela, a 500 metros do campus universitário, prevendo arrancar com a obra ainda este ano.
O grupo belga Promiris, que tem em carteira investimentos em Portugal que rondam os 200 milhões de euros, adquiriu no ano passado um terreno na Asprela, próximo do campus da Universidade do Porto, com o objetivo de construir uma residência de estudantes, em parceria com o também belga Cetim, que detinha uma posição minoritária na sociedade promotora.
À semelhança das outras duas residências de estudantes que a Promiris está a desenvolver, no Porto e em Lisboa, a da Asprela, que terá 265 quartos, com uma área bruta construtiva de 7.700 metros quadrados, será geria pelo grupo Odalys, "líder em França no segmento das residências universitárias".
2 de dezembro de 2021: o grupo Ageas Portugal anuncia que assinou com a Promiris e a Cetim "um acordo para a construção e aquisição da ‘purposed built student residence' no Porto, no dia 22 de setembro"
Trata-se do projeto dos grupos belgas para a Asprela, prevendo-se agora que "a construção comece no final de 2021 e que a residência abra portas durante o verão de 2023".
Depois de ter investido, sobretudo, em escritórios nos últimos dois anos, este grupo segurador afirma que "está muito satisfeito por entrar nesta classe de ativos que corresponde a uma necessidade crucial em Portugal".
"Este investimento está totalmente alinhado com a nossa ambição de construir um portfólio sustentável de investimento direto no país. Estamos também muito felizes por termos fechado uma parceria com parceiros de confiança como a Promiris e a Cetim e por termos iniciado uma relação de longo prazo com a Odalys, uma conceituada gestora internacional de residências estudantis", refere Gilles Emond, responsável pelo investimento imobiliário da Ageas.
Não é revelado o valor do investimento no projeto a construir no Porto.
Para esta transação o Grupo Ageas foi aconselhado pela MLGTS e a KMPG, enquanto a Promiris e a Cetim foram apoiadas pela PLMJ.