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TSF: Governo prevê baixar imposto sobre combustíveis já em Maio
Fonte do Governo avançou à TSF que se preços da gasolina e do gasóleo se mantiverem nos actuais níveis, em máximos dos últimos seis meses, o imposto descerá no próximo mês.
O Executivo de António Costa deverá rever em baixa, já em Maio, o imposto sobre os combustíveis, avança a TSF. Isto numa altura em que a gasolina e o gasóleo estão em máximos dos últimos seis meses.
Esta segunda-feira, o litro do gasóleo subiu 3,5 cêntimos e o da gasolina 3, recorda a TSF, sublinhando que "a justificação está nas cotações dos combustíveis nos mercados internacionais, que aumentaram 11% na última semana na gasolina e 7% no gasóleo".
Com efeito, os combustíveis têm registado fortes subidas nas últimas semanas, acompanhando a valorização das cotações nos mercados internacionais. Estão em alta numa altura em que o petróleo toca máximos do ano, já bem acima dos 40 dólares por barril.
Enquanto a gasolina registou uma valorização de 10% nos mercados, face à média da semana anterior, com o preço da tonelada a avançar para 424 euros, no caso do gasóleo houve um agravamento de 13%, conforme salientou o Negócios na passada sexta-feira.
Assim, a subida da gasolina faz com que este combustível volte a superar a fasquia dos 1,40 euros, em média, voltando a níveis de Agosto, ao passo que no caso do diesel deverá assistir-se ao desaparecimento dos preços de cêntimos. "Se o aumento a ser implementado nos postos de abastecimento levará o preço médio para mais de 1,10 euros (…), os postos que resistem em valores abaixo de um euro estão já muito perto dessa fasquia", de acordo com os cálculos do Negócios.
"O Governo tinha prometido rever de três em três meses o imposto sobre os combustíveis em função da variação do preço base do petróleo. Esta promessa foi reafirmada no mês passado pelo ministro adjunto Eduardo Cabrita, em reunião com as transportadoras", lembra a TSF.
Esta segunda-feira o Governo volta a reunir-se com as duas principais associações que representam as empresas de transportes rodoviários de mercadorias, que se têm queixado dos prejuízos que resultam dos elevados preços dos combustíveis, diz ainda a mesma fonte.