Notícia
Seca e falta de vento provocam recuo da produção da EDP no primeiro semestre
Ao mesmo tempo que a produção hídrica, eólica e solar sofreu uma quebra, a produção a partir de carvão e de gás natural cresceu mais de 60%.
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A produção da EDP recuou 1,5% no primeiro semestre deste ano face a período homólogo. Esta quebra foi provocada pelos"recursos eólicos e hídricos mais fracos", isto é, a produção foi afectada por o vento soprar menos e pelas barragens terem menos água.
Os dados divulgados esta quinta-feira, 16 de Julho, demonstram que a produção hídrica no mercado ibérico liberalizado recuou 29%, enquanto a produção eólica e solar recuou 13% em Portugal e 7% em Espanha. A produção hídrica e eólica representou 64% da produção total no primeiro semestre.
Apesar do recuo registado nas barragens, a produção total no mercado ibérico liberalizado cresceu 17%, impulsionada principalmente pelo carvão (69%), devido a uma "procura térmica superior", e pelas centrais de ciclo combinado (397%), apesar do factor médio de utilização destas centrais ser baixo (7%). Contudo, é de destacar que a produção de carvão (4.030 gigawatts hora (GWh)) pesa mais do que a de centrais de ciclo combinado (1.086 GWh).
É de salientar que a energia distribuida pela EDP recuou 8% nos primeiros seis meses, "reflexo da venda de alguns activos de gás em Espanha" no final do ano passado. Fora este impacto, a energia distribuida teria crescido 1,5%.
Durante o primeiro semestre, a venda de electricidade no mercado ibérico liberalizado recuou 2%. O número de clientes durante este período cresceu 38% para os 3,46 milhões devido à "transferência de consumidores residenciais do mercado regulado".
Já no negócio do gás na Península Ibérica, o volume comercializado recuou 17%, devido ao recuo de 21% em Espanha, "reflectindo a estratégia da EDP de se concentrar nos segmentos de clientes mais atraentes, mas também devido à redução de oportunidades no mercado grossista".
Já em Portugal, o gás comercializado aumentou 22% devido a uma expansão em 43% da carteira de clientes devido à oferta dual de gás e electricidade.
Em termos de electricidade distribuída, a EDP registou em Portugal um aumento de 1,6% "suportada por alguns sinais de
recuperação económica". Por seu turno, o gás distribuído recuou 32%, pressionado pela queda de 37% em Espanha devido à venda de activos neste país.
Os dados divulgados esta quinta-feira, 16 de Julho, demonstram que a produção hídrica no mercado ibérico liberalizado recuou 29%, enquanto a produção eólica e solar recuou 13% em Portugal e 7% em Espanha. A produção hídrica e eólica representou 64% da produção total no primeiro semestre.
É de salientar que a energia distribuida pela EDP recuou 8% nos primeiros seis meses, "reflexo da venda de alguns activos de gás em Espanha" no final do ano passado. Fora este impacto, a energia distribuida teria crescido 1,5%.
Durante o primeiro semestre, a venda de electricidade no mercado ibérico liberalizado recuou 2%. O número de clientes durante este período cresceu 38% para os 3,46 milhões devido à "transferência de consumidores residenciais do mercado regulado".
Já no negócio do gás na Península Ibérica, o volume comercializado recuou 17%, devido ao recuo de 21% em Espanha, "reflectindo a estratégia da EDP de se concentrar nos segmentos de clientes mais atraentes, mas também devido à redução de oportunidades no mercado grossista".
Já em Portugal, o gás comercializado aumentou 22% devido a uma expansão em 43% da carteira de clientes devido à oferta dual de gás e electricidade.
Em termos de electricidade distribuída, a EDP registou em Portugal um aumento de 1,6% "suportada por alguns sinais de
recuperação económica". Por seu turno, o gás distribuído recuou 32%, pressionado pela queda de 37% em Espanha devido à venda de activos neste país.
