Notícia
Rússia vê receitas do gás e petróleo encolherem mais de 40% em março
Em março, o país liderado por Vladimir Putin angariou 688,2 mil milhões de rublos [cerca de 8 mil milhões de euros ao câmbio atual] com estas matérias-primas, menos 43% face ao mesmo período do ano anterior. Sanções ocidentais estão na base do golpe.
A Rússia viu as receitas de gás e petróleo encolher praticamente para metade. Em março, o país angariou 688,2 mil milhões de rublos [cerca de 8 mil milhões de euros ao câmbio atual] com estas matérias-primas, menos 43% face ao mesmo período do ano anterior.
A penalizar as receitas estão as sanções impostas pelo Ocidente, que limitam a exportação de petróleo e gás para a Europa. Uma medida que visa reduzir o acesso da Rússia a fundos para alimentar a guerra na Ucrânia, a que deu início em 24 de fevereiro do ano passado.
Em junho de 2022, o Conselho Europeu adotou um sexto pacote de sanções que proíbe a"aquisição, importação ou transferência de petróleo bruto transportado por mar e de determinados produtos petrolíferos da Rússia para a UE", tal como detalha a instituição europeia no site oficial. Sendo que a partir de fevereiro deste ano a proibição passou também a aplicar-se a outro produtos petrolíferos refinados.
Desde essa altura, o petróleo de referência russo, o Urals, tem negociado com um desconto significativo relativamente ao Brent do Mar do Norte - crude de referência para as importações europeias -, que à data de hoje ronda os 84,48 dólar por barril. No caso do Urals, o preço médio em março foi de 47,85 dólares por barril, segundo o Ministério das Finanças russo.
A partir de abril, a Rússia vai alterar a forma de cálculo de impostos sobre os produtos petrolíferos, de modo a que o país consiga reter uma maior fatia das vendas de crude. Uma medida que visa combater o impacto das medidas aplicadas.
A penalizar as receitas estão as sanções impostas pelo Ocidente, que limitam a exportação de petróleo e gás para a Europa. Uma medida que visa reduzir o acesso da Rússia a fundos para alimentar a guerra na Ucrânia, a que deu início em 24 de fevereiro do ano passado.
Em junho de 2022, o Conselho Europeu adotou um sexto pacote de sanções que proíbe a"aquisição, importação ou transferência de petróleo bruto transportado por mar e de determinados produtos petrolíferos da Rússia para a UE", tal como detalha a instituição europeia no site oficial. Sendo que a partir de fevereiro deste ano a proibição passou também a aplicar-se a outro produtos petrolíferos refinados.
A partir de abril, a Rússia vai alterar a forma de cálculo de impostos sobre os produtos petrolíferos, de modo a que o país consiga reter uma maior fatia das vendas de crude. Uma medida que visa combater o impacto das medidas aplicadas.