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REN compra empresa chilena de transporte de eletricidade por 155 milhões
A empresa liderada por Rodrigo Costa assinou em julho um contrato para a compra da totalidade da Transemel, tendo a transação sido concluída nesta terça-feira, 1 de outubro.
A REN – Redes Energéticas Nacionais anunciou esta terça-feira à noite, em comunicado à CMVM, que as suas subsidiárias Aerio Chile SpA e Apolo Chile SpA "adquiriram nesta data às empresas Compañia General de Electricidad e Naturgy Inversiones Internacionales a totalidade do capital social da Empresa de Transmisión Eléctrica Transemel (Transemel) pelo preço de 168,6 milhões de dólares americanos" (154,42 milhões de euros).
O anúncio desta compra já tinha sido feito no passado dia 23 de julho, mas só hoje a operação ficou concluída.
A Transemel, cuja receita é aproximadamente 93% regulada, possui e opera 92 Kms de linhas de transmissão elétrica e 5 subestações, localizadas maioritariamente no norte do Chile.
"Conforme anteriormente divulgado, esta transação foi financiada com recurso unicamente a dívida externa", sublinha o comunicado da empresa liderada por Rodrigo Costa.
Este é o segundo investimento que o grupo REN leva a cabo no Chile, depois da aquisição de 42,5% da Electrogas, sociedade que detém e opera o gasoduto que liga o terminal de GNL de Quintero à capital Santiago.
A empresa salienta que este investimento se enquadra no plano de negócios da REN, "que assenta numa estratégia de crescimento conservadora e que privilegia projetos nos setores em que o Grupo REN é especialista, e em mercados com estabilidade económica e quadros regulatórios previsíveis".
"Reitera-se que, apesar de continuar atenta a oportunidades de investimento no estrangeiro, Portugal é o foco e o mercado principal da REN, onde continuará a investir de forma a garantir a satisfação das necessidades de infraestruturas de eletricidade e gás natural a longo prazo, com uma orientação permanente para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço, a fim de fornecer um serviço fiável, seguro e eficiente ao menor custo possível para o país e para os consumidores", conclui o documento.