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REN compra empresa chilena de transporte de eletricidade por 149 milhões

A REN assinou um contrato para a compra da totalidade da Transemel, no valor de 148,89 milhões de euros.

A REN  comprometeu-se com uma política de pagar um dividendo ilíquido de 0,171 euros por acção. Esse montante equivale a uma taxa de retorno de 6,34%, tendo em conta a cotação de fecho de sexta-feira, 28 de Abril, das acções da empresa liderada por Rodrigo Costa.
Negócios 23 de Julho de 2019 às 22:15
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A empresa liderada por Rodrigo Costa anunciou esta terça-feira à noite, em comunicado à CMVM, que assinou um contrato com as empresas Compañia General de Electricidad e Naturgy Inversiones Internacionales para a aquisição de 100% da Empresa de Transmisión Eléctrica Transemel, por 167 milhões de dólares (148,89 milhões de euros).

O contrato prevê que a conclusão da transação e a efetiva aquisição da Transemel pelo grupo REN se realize no início de outubro de 2019.

 

A Transemel, cuja receita é aproximadamente 93% regulada, possui e opera 92 Kms de linhas de transmissão elétrica e 5 subestações, localizadas maioritariamente no norte do Chile.

 

A operação "enquadra-se no plano de negócios da REN, que assenta numa estratégia de crescimento conservadora e que privilegia projetos nos setores em que o Grupo REN é especialista, e em mercados com estabilidade económica e quadros regulatórios previsíveis", sublinha o comunicado da empresa.

 

Este é o segundo investimento que o grupo REN leva a cabo no Chile, depois da aquisição de 42,5% da Electrogas, sociedade que detém e opera o gasoduto que liga o terminal de GNL de Quintero à capital Santiago.

 

Esta aquisição será financiada com recurso unicamente a dívida externa, explica a REN.

O Santander Corporate & Investment Banking atuou como assessor financeiro exclusivo da empresa portguesa, refere um comunicado do banco.

 

O Chile e as oportunidades de investimento concretizadas correspondem de forma integralmente positiva aos requisitos estratégicos da REN. Esta maior presença no país permite um maior foco numa única geografia já conhecida pela empresa, na qual tem tido uma boa experiência onde poderá potenciar a sua capacidade técnica, reconhecida internacionalmente, sublinha a empresa.

 

"Apesar de se manter atenta a oportunidades de investimento no estrangeiro, Portugal é o foco principal e mercado natural da REN, onde continuará a investir para garantir as necessidades de infraestruturas de eletricidade e gás natural a longo prazo, com uma orientação permanente para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço, a fim de fornecer um serviço fiável, seguro e eficiente ao menor custo possível para o país e para os consumidores", acrescenta.

 

A transição energética que está em fase de execução em Portugal "apresenta desafios muito importantes e para os quais a REN se sente totalmente preparada. O crescimento da REN fora de Portugal, apesar de modesto, amplifica a sua capacidade de trabalho e cria melhores oportunidades para o futuro da empresa", remata a companhia liderada por Rodrigo Costa.

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