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Processo dos CMEC: PJ investiga contas do presidente da EDP
O Correio da Manhã avança que a justiça está a investigar todas as contas de António Mexia no âmbito das investigações aos CMEC da EDP.
Negócios
19 de Julho de 2017 às 09:23
A justiça está a investigar as contas bancárias do presidente da EDP. O procurador Carlos Casimiro do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) já ordenou a quebra do sigilo bancário, avança o Correio da Manhã esta quarta-feira, 19 de Julho.
A investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária vai analisar nos próximos meses todas as movimentações do presidente executivo da EDP desde 2007.
Segundo o CM, o objectivo da PJ é apurar se nos últimos 10 anos houve alguma transferência de verbas nas contas movimentadas por António Mexia para contas bancárias à disposição de governantes e outras pessoas com responsabilidade no Estado, como Manuel Pinho, antigo ministro da Economia do Governo de José Sócrates.
Recorde-se que tanto António Mexia como Manuel Pinho foram constituídos arguidos no âmbito do processo dos CMEC. O DCIAP também já ordenou a quebra do sigilo bancário para Manuel Pinho para apurar se o antigo ministro teria recebido dinheiro da EDP como contrapartida por decisões favoráveis à empresa quando Manuel Pinho estava no Governo.
A Operação Ciclone, o nome de código para esta investigação, conta com outros arguidos: João Manso Neto (administrador da EDP), João Faria Conceição (administrador da REN e antigo assessor do ex-ministro Manuel Pinho), Pedro Furtado (responsável de regulação na REN), Rui Cartaxo (adjunto de Manuel Pinho no Governo entre 2006 e 2007), Pedro Rezende e Jorge Machado (antigos vogais do conselho de administração da EDP).
O Ministério Público está a investigar também os acordos assinados entre o Governo de José Sócrates em 2007 e a EDP, que formalizaram a entrada em vigor do mecanismo CMEC (Custos para a Manutenção de Equilíbrio Contratual), ou a extensão da concessão de 27 barragens à EDP, sem concurso público.
A investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária vai analisar nos próximos meses todas as movimentações do presidente executivo da EDP desde 2007.
Recorde-se que tanto António Mexia como Manuel Pinho foram constituídos arguidos no âmbito do processo dos CMEC. O DCIAP também já ordenou a quebra do sigilo bancário para Manuel Pinho para apurar se o antigo ministro teria recebido dinheiro da EDP como contrapartida por decisões favoráveis à empresa quando Manuel Pinho estava no Governo.
A Operação Ciclone, o nome de código para esta investigação, conta com outros arguidos: João Manso Neto (administrador da EDP), João Faria Conceição (administrador da REN e antigo assessor do ex-ministro Manuel Pinho), Pedro Furtado (responsável de regulação na REN), Rui Cartaxo (adjunto de Manuel Pinho no Governo entre 2006 e 2007), Pedro Rezende e Jorge Machado (antigos vogais do conselho de administração da EDP).
O Ministério Público está a investigar também os acordos assinados entre o Governo de José Sócrates em 2007 e a EDP, que formalizaram a entrada em vigor do mecanismo CMEC (Custos para a Manutenção de Equilíbrio Contratual), ou a extensão da concessão de 27 barragens à EDP, sem concurso público.