Notícia
Portugal já reduziu consumo de gás natural em quase 17% até maio
Enquanto o consumo convencional de gás natural caiu 23,1% entre agosto de 2022 e maio de 2023 no país, o seu uso para a produção de eletricidade diminuiu em apenas 5,2%.
Entre agosto de 2022 e maio de 2023 Portugal conseguiu reduzir o seu consumo de gás natural em quase 17% (o equivalente a 815 milhões de metros cúbicos), face ao histórico dos últimos cinco períodos homólogos, revelou esta quarta-feira a Adene - Agência para a Energia no seu 9.º relatório de progresso do Plano de Poupança de Energia 2022-2023 (PPE).
Esta poupança significa que o país já conseguiu superar em 21,3% a meta de 15% de redução estabelecida no PPE até ao final de 2023 (ou seja, 672 milhões de metros cúbicos), revelam os dados da Adene.
Este decréscimo fez-se sentir mais fortemente no consumo convencional de gás natural, com uma redução de 23,1%, enquanto no seu uso para a produção de eletricidade nas centrais termoelétricas foi verificada uma diminuição de apenas 5,2%.
Recentemente, numa conferência da Agência Internacional para a Energia, o presidente da Adena, Nelson Lage, disse ao Negócios que "Portugal está entre os cinco países da União Europeia com medidas mais robustas" de poupança de gás. Além disso, e de acordo com o Gabinete Europeu para o Ambiente, o país é o único dos 27 a "relatar regularmente e de forma transparente o progresso das medidas de poupança energética".
De acordo com Nelson Lage, Bruxelas está consciente e reconhece os esforços do país. "A boa imagem de Portugal saiu reforçada com a poupança de energia, objetivo que o país superou em grande escala face às metas menos ambiciosas de reduzir apenas 7% o consumo na Península Ibérica", disse.
O 9º relatório de progresso, agora divulgado, mostra ainda que a execução das medidas de eficiência energética no âmbito dos avisos do Plano de Resolução e Resiliência (PRR) se encontrava até maio nos 39,6% face à meta traçada até ao final do ano. No que diz respeito ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (cujas candidaturas estão suspensas desde maio de 2022, à espera de novas verbas) a execução está nos 34,3%. Já na Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central, a execução das metas situa-se nos 69,3% .
Olhando para o segmento dos centros comerciais, com o qual a Adene assinou um pacto sectorial no âmbito do PPE 2022-2023, o consumo acumulado de gás natural obteve uma poupança de 44,7% entre agosto de 2022 e maio de 2023, enquanto na energia elétrica a redução foi de 13,5%.
Já nos ganhos de eficiência hídrica, os centros comerciais conseguiram poupar 4,5% no consumo de água, ao passo que nas Entidades Gestoras (EG) de serviços de água a redução atingiu os 4,5% no consumo de energia médio por volume de água faturada (consumo acumulado de janeiro a abril de 2023), diz a Adene.
Esta poupança significa que o país já conseguiu superar em 21,3% a meta de 15% de redução estabelecida no PPE até ao final de 2023 (ou seja, 672 milhões de metros cúbicos), revelam os dados da Adene.
Recentemente, numa conferência da Agência Internacional para a Energia, o presidente da Adena, Nelson Lage, disse ao Negócios que "Portugal está entre os cinco países da União Europeia com medidas mais robustas" de poupança de gás. Além disso, e de acordo com o Gabinete Europeu para o Ambiente, o país é o único dos 27 a "relatar regularmente e de forma transparente o progresso das medidas de poupança energética".
De acordo com Nelson Lage, Bruxelas está consciente e reconhece os esforços do país. "A boa imagem de Portugal saiu reforçada com a poupança de energia, objetivo que o país superou em grande escala face às metas menos ambiciosas de reduzir apenas 7% o consumo na Península Ibérica", disse.
O 9º relatório de progresso, agora divulgado, mostra ainda que a execução das medidas de eficiência energética no âmbito dos avisos do Plano de Resolução e Resiliência (PRR) se encontrava até maio nos 39,6% face à meta traçada até ao final do ano. No que diz respeito ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (cujas candidaturas estão suspensas desde maio de 2022, à espera de novas verbas) a execução está nos 34,3%. Já na Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central, a execução das metas situa-se nos 69,3% .
Olhando para o segmento dos centros comerciais, com o qual a Adene assinou um pacto sectorial no âmbito do PPE 2022-2023, o consumo acumulado de gás natural obteve uma poupança de 44,7% entre agosto de 2022 e maio de 2023, enquanto na energia elétrica a redução foi de 13,5%.
Já nos ganhos de eficiência hídrica, os centros comerciais conseguiram poupar 4,5% no consumo de água, ao passo que nas Entidades Gestoras (EG) de serviços de água a redução atingiu os 4,5% no consumo de energia médio por volume de água faturada (consumo acumulado de janeiro a abril de 2023), diz a Adene.