Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PCP quer opção de regresso ao mercado regulado também no gás natural

Depois de ter conseguido aprovar no Parlamento uma lei que passou, em Janeiro deste ano, a permitir a existência de uma tarifa idêntica ao do mercado regulado na parte liberalizada da electricidade, PCP quer agora o mesmo no gás natural.

  • ...
No conjunto de propostas que o PCP já entregou no Parlamento de alteração ao Orçamento do Estado para 2019, o grupo parlamentar comunista pretende que também no gás natural os consumidores tenham a opção de regressar ao mercado regulado, cujas tarifas são determinadas pela ERSE.

De acordo com uma proposta de alteração entregue no Parlamento, o PCP pretende fazer aprovar "a liberdade de opção pela tarifa regulada de gás natural", estabelecendo que, no primeiro trimestre de 2019, o Governo deve eliminar o factor de penalização da tarifas reguladas e transitórias, "estabelecendo como seu valor o preço médio de
mercado, a vigorar já no próximo ano gás 2019/2020".

E nesse período deve criar os mecanismos para "abrir a possibilidade de os consumidores de gás natural regressarem ao abastecimento pelos Comercializadores de Último Recurso (CUR) até ao ano gás 2021/2022, inclusive".

Foi também pela iniciativa do PCP que no ano passado foi legislada a possibilidade de os consumidores de electricidade regressarem ao mercado regulado, mesmo estando no liberalizado. 

Uma proposta que acabou aprovada, e que entrou em vigor em Janeiro deste ano.

No final de Setembro, a quase totalidade dos consumidores – 5 milhões – já estava, no caso da electricidade, no mercado livre. E, segundo a ERSE, em Setembro regressaram ao mercado regulado 174 clientes.

Também para a electricidade, o PCP quer que as tarifas transitórias se mantenham até 2025. Está previsto, para já, o fim das tarifas reguladas em 31 de Dezembro de 2020, mas o PCP quer mais.  

Mas o PCP não se fica por aqui nas propostas ligadas à energia. O grupo parlamentar entregou duas propostas para eliminar algumas das rendas de energia, nomeadamente querendo por fim aos pagamentos para garantia de potência e uma redução em 2019 de pelo menos 50% face aos custos de 2018 pelo serviço de interruptibilidade (pagamentos às indústrias, grandes consumidoras de energia, para reduzirem os seus consumos quando a rede necessita). Esta não é a primeira vez que o PCP tentar pôr fim a este regime. Já em Novembro testou a medida no Parlamento. 

Quanto ao gás de botija, o PCP pretende que "o Governo adopte as medidas necessárias à redução do preço do gás de garrafa e do gás propano canalizado, estabelecendo um regime de margens máximas na comercialização
grossista e na distribuição".
Ver comentários
Saber mais gás natural energia electricidade ERSE PCP
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio