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Novas etiquetas energéticas podem ajudar a poupar até 300 euros por ano na fatura da luz

As novas etiquetas de eficiência energética passam a aplicar-se às fontes de luz. O objetivo é classificar as lâmpadas quanto ao consumo de energia e ajudar a poupar na fatura ao fim do mês.

Terminam esta quarta-feira, 30 de junho, as medidas excecionais que proibiam o corte de luz e comunicações.
Tiago Sousa Dias
Negócios 02 de Setembro de 2021 às 12:58
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A nova escala de rótulos eficiência energética, que permite ao consumidor ter informações sobre o consumo energético, já estava disponível desde março deste ano mas só se aplicava aos eletrodomésticos. A novidade é que, a partir desta quarta-feira, as novas regras também se aplicam às fontes de luz.


Uma das novidades do novo rótulo é o regresso à classificação mais simples com uma escala de 7 classes de eficiência energética que vão do verde ao vermelho, sendo o A (a melhor) e a G (a pior). Assim, classes adicionais como a "A++++" deixam de existir, evitando confusões no momento da compra.


"Haverá ainda um redimensionamento periódico, de 10 em 10 anos ou quando uma percentagem significativa de modelos estiver nas duas classes de eficiência mais elevadas", acrescenta a Selectra, especialista em comparação de tarifas de energia, em comunicado.


Mas há mais novidades. Agora também será possível ter acesso a informações adicionais sobre o produto através de um código QR que poderá ser lido facilmente ao apontar a câmara do smartphone. Já o rótulo das fontes luminosas além de mostrar o nome ou a marca do fabricante, destaca ainda o consumo de energia em kWh, durante 1000 horas de utilização, e a classe de eficiência energética do modelo.


Até ao momento, não existem lâmpadas no mercado em classes superiores à "D", segundo a Estratégia nacional de educação ambiental (Enea). Isto significa que as classes energéticas A, B e C só serão aplicadas a modelos mais eficientes que entrarão no mercado no futuro.


Ainda assim, escolher a lâmpada atualmente mais eficiente será útil para poupar o ambiente e na fatura de eletricidade ao fim do mês. A lâmpada LED lidera o pódio da lista das lâmpadas mais eficientes feita pela Selectra, com um consumo de energia de 35 Kwh/ano e um custo médio de apenas 5 euros por ano. No rótulo poderá encontrar a classe D ou E, dependendo do desempenho.


Em segundo lugar está a lâmpada fluorescente, com um consumo ligeiramente superior de 41 kWh/ano e 6 euros/ano na conta e que será colocada na classe F. Segue-se o modelo halogéneo com um consumo bastante mais elevado em comparação com as duas primeiras, ao consumir 123 23 kWh/ano e aumentando o custo médio para 18 euros anuais. Sendo a menos eficiente do mercado, acaba no vermelho, ocupando a classe G.


Numa casa com pelo menos 10 lâmpadas, "em comparação com as antigas lâmpadas incandescentes, com um custo médio na fatura de 350 euros por ano, a substituição, por exemplo, por um conjunto de lâmpadas LED (50 euros por ano) é mais evidente, permitindo poupar até 300 euros por ano", conclui a Selectra.

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