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MP realizou buscas em "11 locais" por suspeitas de fraude fiscal no negócios das barragens

Em comunicado, o Ministério Público confirma a realização de buscas em "11 locais do país" devido a suspeitas de fraude fiscal no negócios das barragens, adiantando que as mesmas "decorrem em instalações de barragens, escritórios de advogados, um organismo do Estado, uma sociedade de contabilidade e sociedades ligadas ao sector hidroelétrico".

A CTG reduziu este ano a posição no capital da empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade para 19,03% mas mantém o estatuto de maior acionista.
Miguel Baltazar
06 de Julho de 2021 às 12:51
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O Ministério Público já confirmou, em comunicado, a realização de buscas no âmbito de uma operação suscitada por suspeitas da prática do crime de fraude fiscal no polémico processo de venda de barragens pela EDP.

Na nota publicada no site do MP, confirma-se a realização de "buscas em 11 locais do país, nomeadamente Lisboa, Porto, Amadora e Miranda do Douro" e acrescenta-se que tais operações "decorrem em instalações de barragens, escritórios de advogados, um organismo do Estado, uma sociedade de contabilidade e sociedades ligadas ao sector hidroelétrico".

"No processo investigam-se factos relacionados com o negócio da transmissão de seis barragens do grupo EDP para o consórcio francês integrado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova (Grupo Natixis).  Em causa estão suspeitas da prática de crime de fraude fiscal", acrescenta o comunicado, onde o MP nota que o inquérito, que está em segredo de justiça, está a ser "dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP)" e que a "investigação se encontra a ser efetuada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)".  


O MP refere ainda que participam nesta operação "29 inspetores da Unidade dos Grandes Contribuintes, 37 inspetores da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE), incluindo 10 especialistas do Núcleo de Informática Forense", além de "28 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR, incluindo dois especialistas em informática forense". "Nas diligências participam sete magistrados do Ministério Público e cinco magistrados judiciais", conclui o comunicado.

(Notícia atualizada)

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