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Mexia garante que EDP não baixa dividendo e até admite aumentar

António Mexia diz que a empresa não vai reduzir o dividendo e abre a porta ao seu aumento. A eléctrica garante que está "confortável" com os consensos dos analistas em relação aos lucros estimados para 2018.

A EDP não deu novidades aos investidores sobre as investigações judiciais sobre suspeitas de corrupção nos contratos dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), segundo o CaixaBank BPI. Os responsáveis da eléctrica indicaram que a gestão não foi alvo de novas abordagens pelas autoridades em relação a essa matéria. Já em relação aos ajustamentos dos CMEC para os próximos dez anos, a empresa indicou que ainda não foram tomadas decisões, mas prevê que não sofram alterações muito significativas. Já em relação à EDP Renováveis, reiterou que a actual situação se deverá manter no médio prazo, depois de a EDP não ter conseguido mais de 90% da eólica na OPA. O preço-alvo é de 3,70 euros com análise 'neutral'.
02 de Março de 2018 às 15:46
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A EDP garante que vai manter o dividendo nos 19 cêntimos e abre a porta ao aumento da remuneração aos accionistas.

"A única coisa que não vamos ver é uma redução dos [dividendos a] 19 cêntimos. Este é um compromisso base muito forte", começou por dizer o presidente-executivo da EDP esta sexta-feira, 2 de Março, numa chamada telefónica com analistas.

"Temos uma política de dividendos com uma base de 19 cêntimos, isto não está em questão [reduzir o dividendo]. E vamos aumentar [o dividendo], assim que fizer sentido", acrescentou António Mexia.

Nos últimos dias alguns analistas estimaram que a EDP iria reduzir os dividendos devido à queda nos lucros recorrentes, que desceram 8% para os 845 milhões de euros em 2017.

A EDP não deu estimativas em relação aos seus resultados para 2018, mas o presidente da EDP analisou os consensos dos analistas.

"Estamos confortáveis com os consensos. Confortáveis com o EBTIDA e com o resultado líquido", transmitiu o presidente-executivo da EDP aos analistas.

Segundo os consensos disponíveis no site da EDP, os analistas prevêm um resultado líquido recorrente de 775 milhões em 2018, depois de ter atingido 845 milhões em 2017. Já o EBITDA ajustado deverá atingir os 3.423 milhões de euros, depois de 3.523 milhões registados em 2017.

Em relação à dívida líquida, o consenso aponta para um valor de 14.571 milhões de euros. "Esperamos que a dívida fique abaixo do consenso", apontou António Mexia, destacando que actualmente a dívida já está abaixo deste valor nos 13.902 milhões, tendo atingido o rácio de endividamento mais baixo dos últimos 10 anos. (3,7 vezes o EBTIDA).
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