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Ao minuto17.03.2025

Acordo de investimento na Alemanha continua a impulsionar índices europeus

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Kamil Zihnioglu/AP
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17.03.2025

Acordo de investimento na Alemanha continua a impulsionar índices europeus

As praças europeias fecharam com ganhos esta segunda-feira, dando sequência às subidas da sessão anterior, em que foram animadas pelas perspetivas de investimentos massivos em defesa e infraestruturas na Alemanha.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, fechou em alta de 0,79% nos 550,94 pontos, com todos os setores no verde - à exceção do químico-, liderados pelo petróleo e gás. Entre as principais bolsas, o alemão DAX ganhou 0,62%, o francês CAC somou 0,57% e o britânico FTSE avançou 0,56%.

Depois de garantir um acordo com os Verdes para desbloquear o travão à dívida na sexta-feira, o futuro chanceler alemão, Friedrich Merz, vai agora submeter a votação na terça-feira a necessária alteração constitucional, em que necessita da aprovação de dois terços dos deputados do Bundestag.

A aprovação, que permitirá desbloquear investimento de cerca de 500 mil milhões de euros em defesa e infraestruturas, entre outros, poderá impulsionar a economia alemã, que se encontra perto da recessão.

A economia alemã deverá este ano crescer apenas 0,2%, de acordo com as novas projeções do instituto ifo, que cortou 0,2 pontos percentuais às anteriores projeções de inverno. Já para o próximo ano, a previsão aponta para uma expansão do produto de 0,8%.

A explicar este crescimento anémico da maior economia europeia, o Ifo aponta a falta de confiança dos consumidores e os receios das empresas que estão a travar o investimento, em parte devido à incerteza provocada pelas políticas tarifárias da administração Trump.   

 

17.03.2025

Juros recuam na Europa perante incerteza económica

Os investidores continuaram a apostar nas obrigações, apesar de a sessão também ter sido positiva para ativos mais arriscados, como as ações, num momento em que a incerteza económica causada pelas políticas comerciais da administração continua a pesar nos mercados. 

As yields das Bunds alemãs a 10 anos, de referência para a Europa, cederam 5,8 pontos base para 2,816%, uma queda superada pelas congéreneres de França e Itália. Os juros da dívida italiana a 10 anos cederam 8,0 pontos base para 3,916%, enquanto as yields das OAT francesas recuaram 7,8 pontos base para 3,487%.

Na Península Ibérica, o recuo foi menos expressivo, com as yields de Portugal e Espanha a descerem ambas 6,6 pontos para 3,299% e 3,433%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas recuaram 3,3 pontos base para 4,636%.                                       

17.03.2025

Petróleo sobe com estímulos na China e tensão no Médio Oriente

O petróleo esta a valorizar esta segunda-feira, impulsionado por sinais económicos positivos dos dois maiores consumidores globais de crude: os EUA e a China.

Por Washington, os dados de vendas a retalho no país mostrarem uma desaceleração moderada, contrariando previsões mais pessimistas. Já Pequim anunciou medidas de estímulo para estabilizar os mercados bolsista e imobiliário, aumentar salários e impulsionar a taxa de natalidade.

Ao mesmo tempo, os ataques dos EUA contra os Houthis no Iémen reacenderam preocupações geopolíticas que estavam a perder peso no mercado.

O barril de West Texas Intermediate (WTI) - de referência para o mercado norte-americano - ultrapassou os 67 dólares e seguia esta tarde a valorizar 0,51% para 67,52 dólars. Já o Brent, usado na Europa, soma 0,58% para 70,99 dólares.

Ainda assim, o petróleo já recuou mais de 10 dólares por barril desde os máximos de janeiro, pressionado por três fatores principais: a guerra comercial de Trump, que intensificou incertezas económicas; a decisão da OPEP+ de aumentar a oferta; e possível resolução da guerra na Ucrânia, que pode devolver o petróleo russo ao mercado global.

17.03.2025

Dólar cai para mínimo de quatro meses após dados de vendas a retalho nos EUA

O dólar caiu para o nível mais baixo dos últimos quatro meses, embora tenha reduzido ligeiramente as perdas do dia após a divulgação dos dados das vendas a retalho nos EUA em fevereiro.

O índice dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde com as principais divisas rivais - recuou 0,2%, atingindo um novo mínimo no período.

Apesar da queda, Elias Haddad, estratega de mercados sénior da Brown Brothers Harriman & Co., afirmou que o dólar poderá encontrar algum suporte no curto prazo. "Pode ser demasiado cedo para concluir que os EUA perderam a sua vantagem de crescimento económico", considerou, citado pela Bloomberg.

Os dados das vendas a retalho mostraram um crescimento inferior ao esperado, mas o chamado grupo de controlo (que exclui setores voláteis) registou um aumento de 1%, acima da previsão de 0,4%.

Pelo mercado cambial, a coroa norueguesa registou um desempenho positivo, impulsionada pela menor probabilidade de um corte de taxas pelo Norges Bank este mês, com a moeda a avançar 0,9% face ao dólar e a ser a segunda mais forte entre as dez principais divisas em relação à moeda norte-americana nesta segunda-feira.

17.03.2025

Ouro soma e segue

O metal amarelo está a negociar em alta, mantendo-se em torno dos máximos históricos, ainda a ser impulsionado pela incerteza em torno das políticas comerciais do Presidente dos EUA, Donald Trump.

O ouro a pronto (spot) segue a subir 0,43% para 2.997,27 dólares por onça no mercado londrino de metais (LME).

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro valorizam 0,23% para 3.001,50 dólares por onça.

Na sexta-feira, 14 de março, o metal precioso atingiu pela primeira vez o marco dos 3.000 dólares por onça. A ajudar a reforçar o seu estatuto de ativo-refúgio está o conflito comercial dos EUA com os seus principais parceiros, com a imposição de tarifas alfandegárias adicionais.

17.03.2025

Wall Street em alta apesar de fantasma da recessão

As principais bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, enquanto os investidores olham para os mais recentes dados económicos para avaliar o impacto das tarifas de Donald Trump na maior economia do mundo.

O S&P 500 sobe 0,39% para os 5.660,89 pontos, o Nasdaq Composite sobe 0,45% para 17.834,64 pontos. Já o Dow Jones soma 0,39% para 41.650,89 pontos.

As vendas no retalho aumentaram menos do que o previsto em fevereiro, apenas 0,2%, após os dados de janeiro terem também sido revistos em baixa para 1,2% - a maior descida desde julho de 2021 -, segundo o relatório do Departamento de Comércio. O relatório aumentou as preocupações dos economistas quanto a uma retração das despesas de consumo. 

Estão ainda também bem presentes os receios dos investidores quanto a uma quebra no crescimento da economia dos EUA. Se esta era uma das grandes ansiedades do mercado, o secretário do Tesouro veio agravar ainda mais um cenário já cinzento.

Em entrevista à NBC, Scott Bessent disse "não haver garantias" de que não haverá uma recessão nos Estados Unidos. Ainda assim, descartou a possibilidade de uma crise financeira e disse não estar preocupado com a recente queda do mercado, já que "as correções são saudáveis".

Os investidores atentam agora à reunião de política monetária da Reserva Federal, que anunciará a sua decisão esta quinta-feira, após reunir por dois dias. Os investidores não esperam nenhuma alteração por parte da Fed, e o foco vai estar, assim, nas projeções económicas atualizadas dos governadores e na conferência de imprensa do número um do banco central, Jerome Powell para obterem mais pistas sobre o trajeto a seguir.

"Os mercados vão manter-se voláteis pelo menos até 2 de abril, altura em que as tarifas adicionais entrarão em vigor", escreveu a Treasury Partners, citada pela Bloomberg. 

Entre os principais movimentos de mercado, as atenções viram-se para a Nvidia, que sobe perto de 1%, já que hoje a gigante de semicondutores vai organizar uma conferência sobre inteligência artificial.

A Guess escala 30% após ter recebido uma oferta de aquisição por parte da WHP Global, gestora de marcas como Vera Wang e Toys 'R' Us.

Já a Intel sobe mais de 8%, depois de se saber que o novo CEO, Lip-Bu Tan, está a considerar reformular as operações de fabrico de "chips" e estratégias de inteligência artificial. 

A Tesla cede perto de 3% após a corretora Mizuho ter reduzido o preço-alvo dos títulos da fabricante de Elon Musk.

17.03.2025

Euribor a três meses cai para novo mínimo desde janeiro de 2023

A Euribor desceu hoje a três e a 12 meses em relação a sexta-feira, no prazo mais curto para um novo mínimo desde janeiro de 2023, e subiu a seis meses.

Com as alterações de hoje, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido as taxas diretoras em 25 pontos base em 06 de março, a taxa a três meses, que baixou para 2,456%, continuou acima da taxa a seis meses (2,422%) e da taxa a 12 meses (2,439%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 2,422%, mais 0,007 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou para 2,439%, menos 0,012 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 2,456%, menos 0,022 pontos e um novo mínimo desde 23 de janeiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em 05 de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril, numa altura em que os juros das dívidas soberanas estão a subir.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

17.03.2025

Otimismo asiático contagia Europa e eclipsa tensões no Médio Oriente

As bolsas europeias arrancaram a semana em alta, numa altura em que o plano económico para estimular o consumo chinês está a eclipsar os receios de uma recessão económica nos EUA e um adensar das tensões no Médio Oriente. Os setores que registam o melhor desempenho esta segunda-feira são os que estão mais expostos ao mercado chinês.

O "benchmark" para a negociação europeia, o Stoxx 600, avança 0,26% para 548 pontos, beneficiando ainda de um reforço das verbas para a defesa por parte dos países da União Europeia (UE). Na terça-feira, o Parlamento alemão vai votar uma proposta para criar um fundo de 500 mil milhões para reforçar as verbas militares e investir em infraestrutura. Apesar de se antecipar uma aprovação, o índice alemão DAX é o único a negociar no vermelho esta manhã, embora com perdas de apenas 0,05%.

"A confluência das medidas económicas pró-ativas da China e os ajustamentos previstos da política orçamental na UE criaram um ambiente favorável para as ações europeias", explica Patrick Armstrong, analista da Plurimi Wealth, à Reuters. Desde o inicio do ano, o Stoxx 600 já valorizou cerca de 8% - um desempenho bastante superior ao seu homólogo norte-americano, que regista um saldo anual negativo.

Entre as principais movimentações do mercado, a QinetiQ Group afunda 20,34% para aproximadamente 4,18 libras, depois de a empresa britânica que se dedica a tecnologia de defesa ter revisto em baixa as suas expectativas de crescimento para este ano e para o próximo. Por sua vez, a Phoenix Group dispara 6,68% para 5,59 libras, depois de a companhia de seguros britânica ter registado resultados anuais acima do esperado.

Entre as restantes principais praças europeias, o italiano FTSEMIB avança 0,28%, o francês CAC-40 soma 0,21%, o britânico FTSE100 salta 0,15%, enquanto o holandês AEX ganha 0,40% e o espanhol IBEX 35 cresce 0,31%.

17.03.2025

Juros aliviam na Zona Euro com Bundestag em foco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar esta manhã, numa altura em que todas as atenções se viram para o Parlamento alemão que vai votar na terça-feira um acordo para investir 500 mil milhões de euros em Defesa e infraestruturas. Para financiar este fundo, o executivo liderado por Friedrich Merz vai ter de emitir mais dívida, o que fez com que os investidores exigissem um cupão maior para comprar obrigações.

A esta hora, os juros da dívida alemã, que servem de referência para a região e que têm maturidade de 10 anos, corrigem das mais recentes movimentações e recuam 5,7 pontos para 2,816%. Já as obrigações francesas, com a mesma maturidade, cedem 7,2 pontos para 3,492%, depois de a agência de notação financeira Fitch ter mantido o "rating" do país em AA-, embora com um "outlook" negativo.

Em Portugal, os juros da dívida acompanham a tendência europeia e aliviam em 6 pontos para 3,305%, depois de a Fitch ter deixado inalterado o "rating" do país em A- com uma perspetiva positiva. Nos restantes países do sul da Europa, as obrigações espanholas caem 6,3 pontos para 3,436%, enquanto as italianas cedem 6,5 pontos para 3,931%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica também estão em queda, embora menos substancial do que no resto da Europa. As obrigações do país aliviam em 1,8 pontos base para 4,650%.

17.03.2025

Euro estável em máximos de cinco meses à espera do Parlamento alemão

O euro está a negociar praticamente inalterado face ao dólar, mantendo-se bastante próximo de máximos de cinco meses, numa altura em que o Parlamento alemão se prepara para votar a criação de um fundo de 500 mil milhões de euros para investir no setor da Defesa e infraestruturas.

O líder dos conservadores alemães Friedrich Merz anunciou na sexta-feira que o partido tinha chegado a um acordo com os Verdes e os sociais-democratas do SPD para conseguirem passar este diploma no Bundestag. Merz quer utilizar a antiga composição do Parlamento para conseguir mexer no chamado "travão da dívida", antes de enfrentar, a partir do dia 25 de março, um cenário ainda mais dividido e com a oposição ao fundo do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e do partido de esquerda Die Linke.

A esta hora, o euro avança 0,01% para 1,0880 dólares, próximo dos máximos de cinco meses de 1,0947 dólares que atingiu na semana passada. Foi o valor mais elevado desde 11 de outubro, numa altura em que a moeda comum europeia beneficia ainda de uma fragilidade do dólar, que tem vindo a ser pressionado por um cenário de recessão económica.

O índice do dólar – que mede a força da moeda face aos seus principais concorrentes – recua 0,04% para 103,7 pontos, com a libra e o dólar australiano a registarem valorizações. Face à divisa nipónica, o dólar está a conseguir recuperar ligeiramente de mínimos de cinco meses, crescendo 0,15% para 148,86 ienes.

Neste contexto, os analistas do Société Générale veem o euro a atingir os 1,13 dólares até ao final do ano, enquanto cada dólar deverá valer 139 ienes. Estas previsões refletem "as mudanças orçamentais na Alemanha, a fragilidade auto-infligida da economia norte-americana e a saída do Japão de um cenário de deflação".

17.03.2025

Cenário de estagflação nos EUA continua a dar força ao ouro

A onça de ouro está a negociar em alta esta segunda-feira, muito próxima da marca dos 3 mil dólares que atingiu na semana passada, numa altura em que as tensões geopolíticas a nível mundial continuam a reforçar o prémio de risco sobre o metal precioso.

O ouro avança, a esta hora, 0,12% para 2.987,84 dólares por onça, depois de ter tocado nos 3.004,86 dólares na sexta-feira. Os investidores continuam bastante apreensivos em relação aos impactos que as tarifas de Donald Trump podem ter na economia norte-americana, numa altura em que um cenário de recessão está em cima da mesa.

Este domingo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, não descartou um retrocesso na evolução da economia norte-americana, afirmando que "não há garantias" de que não vai haver uma recessão. Esperam-se vários ajustes agora que a política comercial protecionista de Trump já está em marcha, principalmente no que diz respeito à inflação.

"Este ‘rally’ do ouro está a ser impulsionado por um cenário de estagflação [uma situação simultânea de estagnação económica com altas taxas de inflação]", começa por explicar Kelvin Wong, analista da OANDA, à Reuters. O analista espera que o ouro continue a registar um bom desempenho, embora antecipa que o metal precioso negoceie entre os 3,016 dólares e os 3,030 dólares por algum tempo.

O adensar das tensões no Médio Oriente também está a reforçar o prémio de risco sobre o ouro, depois de um ataque norte-americano aos houthis do Iémen. Espera-se que a pressão sobre os rebeldes continue nos próximos tempos, numa altura em que Israel intensificou a ofensiva em Gaza e matou 15 pessoas nas últimas 24 horas.

17.03.2025

Petróleo em alta com ataque dos EUA ao Iémen

O barril de petróleo está a negociar pelo segundo dia consecutivo em alta, impulsionado pelo plano das autoridades chinesas para estimular a procura interna, neste que é o país que mais importa crude no mundo. A matéria-prima está ainda a ser impulsionada por uma escalada nas tensões no Médio Oriente, depois de os Estados Unidos terem atacado os rebeldes houthis do Iémen.

A esta hora o Brent – de referência para o mercado europeu – ganha 0,75% para 71,11 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 0,79% para 67,71 dólares. Apesar de ainda não ter revelado medidas em concreto, os planos chineses passam por estimular o consumo através de um reforço nos salários e no mercado de trabalho, prometendo ainda políticas para estabilizar os mercados e dar ímpeto ao mercado imobiliário.

No Médio Oriente, os EUA atacaram várias localizações iemenitas que dizem ser controladas pelos rebeldes houthis, que contam com o apoio do Irão. Este domingo, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, afirmou que os ataques contra esta milícia armada vão continuar a ser "implacáveis" até que o grupo deixe de atacar embarcações civis e militares no Mar Vermelho.  

Apesar das movimentações desta segunda-feira, o crude continua muito longe dos máximos de 2025 atingido em janeiro, numa altura em que o intensificar da guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros e a decisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) de abrir as torneiras já em abril continuam a pressionar os preços do petróleo.

17.03.2025

Ásia em alta com estímulos económicos chineses em foco. Europa aponta para o verde

As bolsas asiáticas arrancaram a semana no verde, com os investidores a digerirem o mais recente plano das autoridades chinesas para impulsionar o consumo no país. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, apesar do clima de incerteza geopolítica mundial, com o ataque dos Estados Unidos aos rebeldes houthis do Iémen a adensar as tensões no Médio Oriente.

O novo plano chinês promete "iniciativas especiais" para estimular a segunda maior economia mundial e tem como principal objetivo estimular a procura interna através de um aumento razoável dos salários e reforçando o apoio o mercado laboral país. Estão igualmente previstos mecanismos para estabilizar os mercados bolsistas e o desenvolvimento de produtos financeiros pelos investidores privados.

Em reação a este plano, o Hang Seng, de Hong Kong, e Shanghai Composite encerraram a sessão desta segunda-feira em território positivo, com valorizações de 0,9% e 0,2%, respetivamente. Os investidores ainda estiveram a digerir novos dados económicos que apontam para um consumo em expansão na China, com as vendas a retalho a crescerem 4% em comparação com janeiro e fevereiro do ano passado – uma aceleração dos 3,7% registados em dezembro.

O otimismo espalhou-se ainda pelas restantes praças asiáticas. Os japoneses Nikkei 225 e Topix valorizaram 0,9% e 1,2%, respetivamente, numa altura em que as "yields" de longo prazo do país atingem novos máximos. Os juros da dívida nipónica a 40 anos tocaram em valores nunca antes vistos, nos 3,007%, enquanto as obrigações a 30 anos negoceiam em máximos de 2006.

Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 1,73%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 saltou 0,83%.

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