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Marques Mendes: Declarações de ministro sobre o diesel “foram positivas” e são “obrigação de um governante”

Luís Marques Mendes defende que o ministro do Ambiente fez apenas um aviso quando afirmou que quem comprar carros a diesel não terá valor na troca daqui a quatro anos.

# Porque Desce - Luís Marques Mendes perdeu algumas posições no 'ranking' do Negócios, sem que isso se traduza numa erosão do seu poder de influência, sobretudo nas instâncias políticas. A sua força emana sobretudo da presença mediática, através do programa que tem na SIC, em sinal aberto, que lhe dá o estatuto de comentador com maior raio de alcance. A sua capacidade em antecipar em primeira mão algumas informações revela bem a proximidade que sabe manter com o Governo de António Costa.
Pedro Catarino
03 de Fevereiro de 2019 às 20:48
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O comentador Luís Marques Mendes considera que as polémicas declarações do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, sobre os veículos a gasóleo foram "positivas", estando enquadradas nas obrigações de um governante.

No seu espaço de comentário na SIC, Marques Mendes defendeu que o ministro do Ambiente fez apenas um "aviso", quando, em entrevista ao Negócios e à Antena 1, alertou que "quem comprar carros a diesel não terá valor na troca daqui a quatro anos".

"O que o ministro fez foram três coisas, todas positivas e que são mesmo obrigação de um governante: primeiro, fez um aviso. Preparem-se que os carros a diesel têm os dias contados. Podem faltar 5, 7, 10 ou 15 anos, mas é uma tendência inevitável. As próprias marcas já estão a preparar essa mudança", justificou. "Segundo: fez pedagogia para mudar hábitos e mentalidades. É obrigação de um governante chamar a atenção para os desafios do ambiente e do clima. Neste caso, para o desafio da mobilidade elétrica. Para a necessidade de substituir as viaturas poluentes por não poluentes".

"Terceiro: tenta colocar Portugal na vanguarda da transição energética. E tem toda a razão. Isso dá-nos credibilidade internacional e melhores condições para atrair investimento tecnologicamente avançado", concluiu.

Para o comentador, "se alguma crítica poderia ser feita ao ministro era de outra natureza: Por que é que o Estado não começa por dar o exemplo com a sua frota? Estamos bem apetrechados com carregadores para carros elétricos? Os incentivos à mobilidade elétrica são suficientes?", questionou.

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