Notícia
Lucros da REN recuam 35% no primeiro semestre
Os lucros da REN recuaram 22 milhões impactados pela taxa extraordinária da energia e por itens não recorrentes.
Os lucros da REN recuaram 35,2% para 40,5 milhões de euros no primeiro semestre face a período homólogo. Este resultado está em linha do esperado pela casa de investimento CaixaBI que antecipou uma queda nos lucros de 37% para 39,2 milhões de euros.
O resultado da empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto) foi impactado por itens não recorrentes ocorridos em 2015, como a mais-valia da participação da REN na Enagás (mais 16,1 milhões) e a recuperação extraordinária de impostos (quase 10 milhões).
A companhia sublinha que o "resultado foi ainda penalizado pela manutenção do pagamento" da Contribuição Extraordinária do Sector Energético (CESE), que pesou um total de 25,9 milhões de euros.
Excluindo os efeitos extraordinários, o resultado líquido recorrente da REN crecseu 4,5% para 66,5 milhões, beneficiando da performance financeira (mais 7,1%), a par de um custo médio da dívida mais reduzido (menos cinco pontos base para 3,5%).
Olhando para os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), estes recuaram 5,5% para 240,2 milhões, segundo o comunicado divulgado esta quinta-feira, 28 de Julho.
A REN justifica este recuo com a "mais-valia obtida em 2015 com a venda da participação na Enagás", que foi, no entanto, atenuado pela redução de 1,4 milhões nos custos operacionais (OPEX) e também pelo aumento dos activos remunerados e da recuperação de amortizações. É de destacar que a dívida líquida avançou 1,3% para 2.565 milhões de euros.
A companhia liderada por Rodrigo Costa sublinha que a "performance operacional manteve-se estável" no primeiro semestre, destacando o "crescimento do resultado líquido recorrente e a diminuição do custo médio da dívida".
Sublinha que em Maio lançou uma oferta de recompra de obrigações (no valor de 700 milhões), mediante emissão de nova obrigação de 550 milhões por sete anos. E em Junho, o contrato de financiamento concedido pelo Bank of China foi estendido até 2021, com o montante máximo a aumentar para 250 milhões.
A REN destaca que estes acontecimentos inserem-se na sua "estratégia de financiamento, proporcionando um menor risco de refinanciamento e um custo médio da dívida mais baixo, assim como uma maturidade média mais alargada".
"A REN alcançou assim uma mais sólida performance financeira, a qual continua, no entanto, a ser penalizada pela aplicação da CESE", conclui a companhia.
Recorde-se que a REN tem estado a lutar em tribunal contra o Estado devido à taxa extraordinária na energia, conforme avançou Rodrigo Costa em Março.
(Notícia actualizada às 17:13)
O resultado da empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto) foi impactado por itens não recorrentes ocorridos em 2015, como a mais-valia da participação da REN na Enagás (mais 16,1 milhões) e a recuperação extraordinária de impostos (quase 10 milhões).
Excluindo os efeitos extraordinários, o resultado líquido recorrente da REN crecseu 4,5% para 66,5 milhões, beneficiando da performance financeira (mais 7,1%), a par de um custo médio da dívida mais reduzido (menos cinco pontos base para 3,5%).
Olhando para os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), estes recuaram 5,5% para 240,2 milhões, segundo o comunicado divulgado esta quinta-feira, 28 de Julho.
A REN justifica este recuo com a "mais-valia obtida em 2015 com a venda da participação na Enagás", que foi, no entanto, atenuado pela redução de 1,4 milhões nos custos operacionais (OPEX) e também pelo aumento dos activos remunerados e da recuperação de amortizações. É de destacar que a dívida líquida avançou 1,3% para 2.565 milhões de euros.
A companhia liderada por Rodrigo Costa sublinha que a "performance operacional manteve-se estável" no primeiro semestre, destacando o "crescimento do resultado líquido recorrente e a diminuição do custo médio da dívida".
Sublinha que em Maio lançou uma oferta de recompra de obrigações (no valor de 700 milhões), mediante emissão de nova obrigação de 550 milhões por sete anos. E em Junho, o contrato de financiamento concedido pelo Bank of China foi estendido até 2021, com o montante máximo a aumentar para 250 milhões.
A REN destaca que estes acontecimentos inserem-se na sua "estratégia de financiamento, proporcionando um menor risco de refinanciamento e um custo médio da dívida mais baixo, assim como uma maturidade média mais alargada".
"A REN alcançou assim uma mais sólida performance financeira, a qual continua, no entanto, a ser penalizada pela aplicação da CESE", conclui a companhia.
Recorde-se que a REN tem estado a lutar em tribunal contra o Estado devido à taxa extraordinária na energia, conforme avançou Rodrigo Costa em Março.
Foi no início de Janeiro que a REN perdeu a sua primeira batalha contra a polémica contribuição extraordinária, conforme avançou o Negócios na altura. Na primeira sentença conhecida sobre o tema, o tribunal arbitral deu razão ao Estado, decidindo que a taxa não sofre de qualquer inconstitucionalidade.
(Notícia actualizada às 17:13)