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Lucros da EDP Renováveis caem 14% no primeiro semestre

A EDP Renováveis terminou o primeiro semestre do ano com uma queda de 14% dos seus lucros, num período em que o aumento de custos superou o crescimento das receitas.

O Haitong avalia as acções da EDP Renováveis em 8,00 euros, o que implica um potencial de valorização 35%. A recomendação é de comprar.

O banco de investimento assinala que a EDP Renováveis apresenta uma avaliação “muito atractiva”, estando a negociar em bolsa tendo em conta um cenário “muito pessimista”, com um crescimento nulo na capacidade instalada e um aumento de 50 pontos base no custo médio do capital. Trata-se de uma avaliação “injustificada, pois acreditamos que a acção deve começar a apresentar uma melhor prestação assim que as notícias nos Estados Unidos confirmarem que não era tão más como o esperado”.

O Haitong considera que o mercado reagiu de forma exageradamente negativa aos riscos regulatórios nos Estados Unidos devido à vitória de Donald Trump nas eleições. “Dado que a regulação nos Estados Unidos advém de três fontes (Presidente, Congresso e Estados) e pelo menos duas não mudaram, acreditamos que o risco regulatório é mais baixo do que está a ser apreendido pelo mercado”, acrescenta.
Miguel Baltazar/Negócios
29 de Julho de 2015 às 07:28
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A EDP Renováveis terminou o primeiro semestre do ano com um resultado líquido de 69,4 milhões de euros, o que corresponde a menos 14% do que o obtido em igual período do ano passado, revela a empresa liderada por Manso Neto (na foto) em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa de energias renováveis do grupo EDP fechou os primeiros seis meses do ano com um total de receitas de 772,9 milhões de euros, o que representa um aumento de 11% face ao período homólogo. A maior fatia veio das vendas de electricidade (688,5 milhões de euros), mas o maior crescimento foi verificado nos proveitos com parcerias com investidores institucionais (+28% para 84,4 milhões).

 

A contribuir para a melhoria das receitas estiveram os mercados europeu e da América do Norte, enquanto no Brasil a EDP Renováveis observou uma queda das receitas.

 

Já no dia 14 de Julho a EDP Renováveis tinha revelado os dados operacionais, tendo na altura revelado uma quebra na produção.

Os custos operacionais aumentaram 13% para 241,3 milhões de euros, num período em que o EBITDA cresceu 11% para 547,5 milhões de euros. Por mercados, o Brasil voltou a ser o que contrariou a melhoria dos indicadores, tendo registado uma quebra de 23% do EBITDA. Já os EUA e a Europa registaram aumentos desta rubrica.   

 

No primeiro semestre a EDP Renováveis registou também uma provisão de 0,1 milhões de euros, o que não registou nos primeiros seis meses do ano passado, e aumentou o valor das amortizações em 15% para 266,7 milhões de euros.

 

A dívida líquida da empresa voltou a aumentar em 5,76% para 3,47 mil milhões de euros.


(Notícia actualizada às 7h43 com mais informação)
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