Notícia
Lucro da EDP Brasil cresceu 70% em 2015
Apesar do ano de seca no Brasil, o resultado líquido cresceu a dois dígitos impulsionado pela consolidação da central Pecém I, da venda da participação na EDP Renováveis Brasil e pela renegociação do risco hidrológico em contratos de venda de energia.
A EDP Energias do Brasil registou um lucro de 1,265 mil milhões de reais (283 milhões de euros) em 2015, um crescimento de 70% face ao ano anterior.
O EBITDA da companhia detida em 51% pelo grupo EDP avançou 57% para três mil milhões de reais (708 milhões de euros), com a contribuição da venda da EDP Renováveis Brasil à China Three Gorges, o que gerou um encaixe de 176 milhões de reais.
A ajudar também esteve a renegociação do risco hidrológico em contratos de venda de energia, o que valeu 41 milhões de reais, da empresa do grupo liderado por António Mexia. Ao mesmo tempo, os resultados ganharam energia com o ganho resultante da aquisição a desconto de 50% da central termoeléctrica de Pecém I.
Por seu turno, a dívida bruta consolidada cresceu 2,8 mil milhões de reais para um total de 6,1 mil milhões no final de 2015, com o aumento a dever-se principalmente à consolidação da central de Pecém I (2,1 mil milhões de reais).
Já este ano, a EDP – Energias do Brasil, liderada por Miguel Setas, concluiu a venda de 100% da Pantanal Energética, por 390 milhões de reais, à Cachoeira Escura Energética.
Em termos de clientes, a companhia cresceu 57% para um total de 5,7 milhões. Nos diferentes segmentos, o maior crescimento foi registado no mercado residencial, mais 59% para 2,1 milhóes de clientes. A EDP Brasil forneceu mais 56% de electricidade ao longo de 2015, apesar da comercialização ter recuado 25%.
No Brasil, a produção cresceu 20%, beneficiando da consolidação integral da central a carvão de Pecém, desde Maio de 2015, "que mais do que compensou a diminuição em 22% da produção hídrica", devido à seca que assolou o país, segundo os dados apresentados em Janeiro.
Dentro do grupo energético, a EDP Renováveis já apresentou os seus resultados anuais e registou lucros de 167 milhões de euros, mais 32% face ao ano anterior.
Falta agora a EDP apresentar os seus resultados anuais, com o CaixaBI a prever um recuo de 5%. A companhia comunica os resultados na quinta-feira, 3 de Março, após o fecho da bolsa de Lisboa.
O EBITDA da companhia detida em 51% pelo grupo EDP avançou 57% para três mil milhões de reais (708 milhões de euros), com a contribuição da venda da EDP Renováveis Brasil à China Three Gorges, o que gerou um encaixe de 176 milhões de reais.
Por seu turno, a dívida bruta consolidada cresceu 2,8 mil milhões de reais para um total de 6,1 mil milhões no final de 2015, com o aumento a dever-se principalmente à consolidação da central de Pecém I (2,1 mil milhões de reais).
Já este ano, a EDP – Energias do Brasil, liderada por Miguel Setas, concluiu a venda de 100% da Pantanal Energética, por 390 milhões de reais, à Cachoeira Escura Energética.
Em termos de clientes, a companhia cresceu 57% para um total de 5,7 milhões. Nos diferentes segmentos, o maior crescimento foi registado no mercado residencial, mais 59% para 2,1 milhóes de clientes. A EDP Brasil forneceu mais 56% de electricidade ao longo de 2015, apesar da comercialização ter recuado 25%.
No Brasil, a produção cresceu 20%, beneficiando da consolidação integral da central a carvão de Pecém, desde Maio de 2015, "que mais do que compensou a diminuição em 22% da produção hídrica", devido à seca que assolou o país, segundo os dados apresentados em Janeiro.
Dentro do grupo energético, a EDP Renováveis já apresentou os seus resultados anuais e registou lucros de 167 milhões de euros, mais 32% face ao ano anterior.
Falta agora a EDP apresentar os seus resultados anuais, com o CaixaBI a prever um recuo de 5%. A companhia comunica os resultados na quinta-feira, 3 de Março, após o fecho da bolsa de Lisboa.