Notícia
Lucro trimestral da REN encolhe 67,5% para 4,3 milhões. Dividendo aprovado em AG
A empresa destaca o impacto de 28,2 milhões de euros relativo à contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE). Acionistas aprovaram dividendo de 17,1 cêntimos relativo a 2019.
A REN - Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro trimestre deste ano com lucros de 4,3 milhões de euros, uma quebra de 67,5% face aos 13,9 milhões registados em igual período de 2019, anunciou esta quinta-feira a empresa liderada por Rodrigo Costa.
A REN assinala que "excluindo efeitos extraordinários, o resultado líquido recorrente foi de 32,5 milhões de euros", o que traduz uma quebra de 13,7%. A empresa destaca ainda o impacto de 28,2 milhões de euros relativo à contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE).
O EBITDA caiu 5,1%, fixando-se em 118,9 milhões de euros, o que a REN justifica com a "redução da remuneração da base de ativos, de taxas de juro das Obrigações do Tesouro a dez anos mais baixas, da introdução de um novo quadro regulatório no gás, de uma menor base de ativos e do aumento dos custos operacionais". A empresa assinala que registou "uma contribuição positiva dos dois negócios no Chile (1,8 milhões de euros) e pela distribuição de gás natural (0,2 milhões de euros)".
Os resultados financeiros melhoraram em 1,9 milhões de euros, situando-se nos 13,2 milhões negativos, beneficiando de um menor custo médio da dívida (1,8% contra 2,3% no primeiro trimestre do ano passado).
A dívida líquida ascendeu a 2.750,3 milhões de euros, um aumento de 136,4 milhões face ao primeiro trimestre de 2019, o que a REN atribui à "aquisição da Transemel em outubro de 2019 e à consolidação da sua dívida".
O investimento aumentou 10,2 milhões de euros, alcançando os 27 milhões de euros, sendo que o negócio de eletricidade representa mais de 76%.
O RAB médio (base regulada de ativos) da companhia diminuiu 0,8%, para 3.714,2 milhões de euros.
Covid-19 com impacto "relativamente baixo"
A REN adianta que "o impacto da pandemia na atividade da REN é relativamente baixo", indicando que colocou 70% dos colaboradores em teletrabalho.
Os principais efeitos sentidos verificaram-se no "atraso na execução do investimento como resultado da suspensão temporária da construção e desenho dos projetos, bem como dos processos de licenciamento correspondentes".
"Os trabalhos já foram reiniciados, embora se mantenham a um ritmo provavelmente mais lento durante os primeiros meses", acrescenta a REN.
Adicionalmente, a empresa admite um "possível aumento do valor dos desvios tarifários em resultado da redução potencial do consumo e dos possíveis atrasos no pagamento por parte dos consumidores devido à pandemia de Covid-19". A REN salienta, contudo, que "os desvios tarifários não têm impacto nas receitas da REN (...) mas reduzem o cash-flow operacional. Esses desvios são normalmente recuperados no período máximo de dois anos, como definido pelo Regulamento tarifário".
Aprovado dividendo de 17,1 cêntimos
A REN revela também que a Assembleia Geral de Acionistas, realizada esta quinta-feira de manhã de forma telemática, aprovou o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação, sob proposta do Conselho de Administração.
Tal como nos anos anteriores, a empresa que gere a rede energética em Portugal entrega quase todos os lucros aos acionistas.
(notícia atualizada)
A REN assinala que "excluindo efeitos extraordinários, o resultado líquido recorrente foi de 32,5 milhões de euros", o que traduz uma quebra de 13,7%. A empresa destaca ainda o impacto de 28,2 milhões de euros relativo à contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE).
Os resultados financeiros melhoraram em 1,9 milhões de euros, situando-se nos 13,2 milhões negativos, beneficiando de um menor custo médio da dívida (1,8% contra 2,3% no primeiro trimestre do ano passado).
A dívida líquida ascendeu a 2.750,3 milhões de euros, um aumento de 136,4 milhões face ao primeiro trimestre de 2019, o que a REN atribui à "aquisição da Transemel em outubro de 2019 e à consolidação da sua dívida".
O investimento aumentou 10,2 milhões de euros, alcançando os 27 milhões de euros, sendo que o negócio de eletricidade representa mais de 76%.
O RAB médio (base regulada de ativos) da companhia diminuiu 0,8%, para 3.714,2 milhões de euros.
Covid-19 com impacto "relativamente baixo"
A REN adianta que "o impacto da pandemia na atividade da REN é relativamente baixo", indicando que colocou 70% dos colaboradores em teletrabalho.
Os principais efeitos sentidos verificaram-se no "atraso na execução do investimento como resultado da suspensão temporária da construção e desenho dos projetos, bem como dos processos de licenciamento correspondentes".
"Os trabalhos já foram reiniciados, embora se mantenham a um ritmo provavelmente mais lento durante os primeiros meses", acrescenta a REN.
Adicionalmente, a empresa admite um "possível aumento do valor dos desvios tarifários em resultado da redução potencial do consumo e dos possíveis atrasos no pagamento por parte dos consumidores devido à pandemia de Covid-19". A REN salienta, contudo, que "os desvios tarifários não têm impacto nas receitas da REN (...) mas reduzem o cash-flow operacional. Esses desvios são normalmente recuperados no período máximo de dois anos, como definido pelo Regulamento tarifário".
Aprovado dividendo de 17,1 cêntimos
A REN revela também que a Assembleia Geral de Acionistas, realizada esta quinta-feira de manhã de forma telemática, aprovou o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação, sob proposta do Conselho de Administração.
Tal como nos anos anteriores, a empresa que gere a rede energética em Portugal entrega quase todos os lucros aos acionistas.
(notícia atualizada)