Notícia
Lucro da REN encolhe 14,2% para 39,5 milhões de euros no semestre
A REN apresentou esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre de 2021. A energética registou um resultado líquido de 39,5 milhões de euros.
A REN - Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro semestre com lucros de 39,5 milhões de euros, o que equivale a uma quebra de 14,2% face aos 46,1 milhões apresentados no mesmo período do ano passado.
Em comunicado enviado à CMVM, a companhia liderada por Rodrigo Costa refere que "o resultado líquido desceu devido a um menor EBITDA", que foi "parcialmente compensado por resultados financeiros mais elevados".
O EBITDA registou uma quebra de 3,9% para 227,9 milhões de euros, devido, por um lado, à "redução da remuneração do
RAB" em 5,6 milhões de euros, "motivada pelo decréscimo na base de ativos", que teve um impacto negativo de 3,7 milhões de euros, e nas taxas de remuneração. A descida ficou ainda a dever-se à "redução da contribuição de OPEX", sendo que ambos foram "parcialmente compensados com um aumento do incentivo para a eficiência económica dos investimentos.
A remuneração do RAB caiu em todas as áreas, "verificando-se uma queda mais acentuada na eletricidade, motivada pela evolução da base de ativos". A quebra foi de 7,3% na eletricidade, de 6,9% na transmissão de gás e de 2,7% na distribuição de gás.
Os resultados financeiros da REN melhoraram 3,4 milhões de euros para -10,8 milhões de euros, "um reflexo do decréscimo do custo médio da dívida (de 1,9% para 1,6%)" e "a uma redução da Contribuição Extraordinária do Setor Energético (+€1,1M)" reconhecida no primeiro trimestre, para 27,1 milhões de euros, "refletindo a evolução negativa da base de ativos".
O capex aumentou 30,9%, o equivalente a 18,7 milhões de euros, para os 79,3 milhões, enquanto que as transferências para RAB (base de ativos regulados) aumentaram 7,3 milhões para 16,9 milhões de euros. A empresa reconhece que devido à pandemia "ocorreram atrasos em alguns projetos que, contudo, deverão ser concluídos até ao fim do ano".
A dívida líquida da energética reduziu-se em 10,6% para 2.539,9 milhões de euros, "resultado de fluxos de caixa mais elevados bem como dos desvios tarifários recebidos", que "mais do que compensarem as saídas de caixa resultantes de atividades de investimento e financiamento".
Entre janeiro e junho, a energia proveniente de fontes renováveis atingiu 68,1% do total da oferta, cerca de quatro pontos acima do registado no período homólogo.
O consumo de eletricidade aumentou 3,2%, enquanto o de gás natural cresceu 5,1%. A quantidade de gás natural distribuído também subiu, 10,9%, refere o comunicado da REN.
Entre os destaques da atividade doméstica, a REN refere que "as transferências para RAB e CAPEX aumentaram apesar da pandemia
ainda em curso". Na eletricidade, foram concluídos investimentos na subestação de Castelo Branco, num novo painel de 60 kV, para reforço da alimentação à rede de distribuição, e na linha de 400kV Fundão – Falagueira. Foi ainda executado um investimento na Linha Carregado – Fanhões 2.
No que toca ao transporte de gás, foi feito um investimento na rede de Gasodutos, nomeadamente na "substituição e upgrade de sistemas de aquecimento e válvulas de segurança de GRMS devido ao facto de estes equipamentos estarem em fim de vida útil".
Na distribuição de gás, a REN avançou com o projeto de expansão e densificação da rede de gás natural "dirigido à captação de novos pontos de consumo (B2C) com desenvolvimentos estáveis". Avançou ainda o "licenciamento de 3 grandes projetos em curso", para os quais a REN espera que "a execução de Capex ocorra" no segundo semestre.
Em comunicado enviado à CMVM, a companhia liderada por Rodrigo Costa refere que "o resultado líquido desceu devido a um menor EBITDA", que foi "parcialmente compensado por resultados financeiros mais elevados".
RAB" em 5,6 milhões de euros, "motivada pelo decréscimo na base de ativos", que teve um impacto negativo de 3,7 milhões de euros, e nas taxas de remuneração. A descida ficou ainda a dever-se à "redução da contribuição de OPEX", sendo que ambos foram "parcialmente compensados com um aumento do incentivo para a eficiência económica dos investimentos.
A remuneração do RAB caiu em todas as áreas, "verificando-se uma queda mais acentuada na eletricidade, motivada pela evolução da base de ativos". A quebra foi de 7,3% na eletricidade, de 6,9% na transmissão de gás e de 2,7% na distribuição de gás.
Os resultados financeiros da REN melhoraram 3,4 milhões de euros para -10,8 milhões de euros, "um reflexo do decréscimo do custo médio da dívida (de 1,9% para 1,6%)" e "a uma redução da Contribuição Extraordinária do Setor Energético (+€1,1M)" reconhecida no primeiro trimestre, para 27,1 milhões de euros, "refletindo a evolução negativa da base de ativos".
O capex aumentou 30,9%, o equivalente a 18,7 milhões de euros, para os 79,3 milhões, enquanto que as transferências para RAB (base de ativos regulados) aumentaram 7,3 milhões para 16,9 milhões de euros. A empresa reconhece que devido à pandemia "ocorreram atrasos em alguns projetos que, contudo, deverão ser concluídos até ao fim do ano".
A dívida líquida da energética reduziu-se em 10,6% para 2.539,9 milhões de euros, "resultado de fluxos de caixa mais elevados bem como dos desvios tarifários recebidos", que "mais do que compensarem as saídas de caixa resultantes de atividades de investimento e financiamento".
Entre janeiro e junho, a energia proveniente de fontes renováveis atingiu 68,1% do total da oferta, cerca de quatro pontos acima do registado no período homólogo.
O consumo de eletricidade aumentou 3,2%, enquanto o de gás natural cresceu 5,1%. A quantidade de gás natural distribuído também subiu, 10,9%, refere o comunicado da REN.
Entre os destaques da atividade doméstica, a REN refere que "as transferências para RAB e CAPEX aumentaram apesar da pandemia
ainda em curso". Na eletricidade, foram concluídos investimentos na subestação de Castelo Branco, num novo painel de 60 kV, para reforço da alimentação à rede de distribuição, e na linha de 400kV Fundão – Falagueira. Foi ainda executado um investimento na Linha Carregado – Fanhões 2.
No que toca ao transporte de gás, foi feito um investimento na rede de Gasodutos, nomeadamente na "substituição e upgrade de sistemas de aquecimento e válvulas de segurança de GRMS devido ao facto de estes equipamentos estarem em fim de vida útil".
Na distribuição de gás, a REN avançou com o projeto de expansão e densificação da rede de gás natural "dirigido à captação de novos pontos de consumo (B2C) com desenvolvimentos estáveis". Avançou ainda o "licenciamento de 3 grandes projetos em curso", para os quais a REN espera que "a execução de Capex ocorra" no segundo semestre.