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Greenvolt lucra 5,9 milhões até setembro, uma quebra de 64,9%

As receitas totais cresceram 45,9% para 267,9 milhões de euros em termos homólogos, informou a empresa. O segmento de biomassa sustentável continua a ser impactado pela redução dos preços de eletricidade no Reino Unido.

Manso Neto é o presidente executivo da Greenvolt.
Paulo Calado
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A Greenvolt obteve lucros de 5,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma quebra de 64,7% face ao mesmo período do ano passado, em que foram alcançados os 16,8 milhões.

Os resultados, divulgados esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), mostram que, "excluindo o efeito das atividades descontinuadas", o resultado líquido atribuível à Greenvolt atingiu os 9,6 milhões de euros.

O EBITDA, por outro lado, chegou aos 76,9 milhões de euros, "beneficiando do crescimento acentuado de 5,7 vezes no segmento de Utility Scale", que foi "impulsionado pela concretização de transações de ativos na Polónia e o reconhecimento da margem associada aos ativos em operação".

E as receitas totais cresceram 45,9% para 267,9 milhões de euros em termos homólogos, informa a empresa.

"Os resultados do segmento de biomassa sustentável continuaram a ser impactados pela redução dos preços de eletricidade no Reino Unido, onde o Grupo Greenvolt opera a central de Tilbury Green Power (TGP), e pela paragem programada no segundo trimestre, de cerca de um mês, duração superior à habitual no âmbito do plano anual de manutenção e de otimização a médio prazo", explica a Greenvolt.

Ainda assim, esta circunstância é mais do que compensada pelo "forte crescimento nos segmentos do Utility Scale da Geração Distribuída" (operações de geração de grande volume próxima dos consumidores), sublinha o CEO da Greenvolt, João Manso Neto, citado pelo comunicado.

As receitas do segmento de Utility Scale "ascenderam a 100,3 milhões de euros, um crescimento de 4,9 vezes face ao período homólogo, tendo o EBITDA totalizado 38,8 milhões de euros, um crescimento de 5,7 vezes face aos primeiros nove meses de 2022".

Ainda neste segmento, "o 'pipeline' total de projetos ascende a 7,7 GW em 15 geografias", pode ler-se no comunicado, com o CEO a realçar que o "forte crescimento tanto em termos de instalações como das receitas obtidas (que aumentaram 145%), num período de clara expansão".

Manso Neto sublinha que nesta área de negócio a Greenvolt está já presente em nove geografias europeias - Portugal, Espanha, Polónia, Grécia, Itália, Roménia, França, Irlanda e Alemanha - onde tem o um objetivo de "continuar a desenvolver uma plataforma pan-europeia para o autoconsumo".

Última atualização: 19h59.
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