Notícia
Galp quer juntar-se a Shell e BP em queixa contra exportador de gás natural
A norte-americana Venture Global LNG não cumpriu com entregas acordadas de gás natural liquefeito. A Galp "não comenta procedimentos confidenciais", mas confirma que pediu para aceder a documentação.
A Galp pediu aos reguladores norte-americanos autorização para se juntar à Shell e à BP numa queixa contra a Venture Global, um exportador de gás natural liquefeito (GNL), revelou o Financial Times.
O fornecedor americano não tem cumprido as entregas que tinham sido acordadas em 2017 e 2018, levando, num primeiro momento, as gigantes Shell e BP a avançarem com processos contra a empresa exportadora e, agora, ao pedido da empresa portuguesa para se juntar.
Questionada pelo Negócios, a petrolífera portuguesa confirma apenas que, "neste procedimento iniciado junto da FERC [Federal Energy Regulatory Commission], exclusivamente destinado a alterar a qualificação da informação submetida pela Venture Global para pública e não confidencial, a Galp manifestou interesse em intervir como interessada, para poder ter acesso à documentação e conclusões do mesmo". Mas "sobre o resto, a Galp não comenta procedimentos confidenciais".
Em agosto, a Galp dizia ao Público que estava "a avaliar todas as opções para garantir o cumprimento dos seus direitos contratuais". Agora, segundo o Financial Times, endereçou à Ferc, na terça-feira, 9 de janeiro, o pedido para se juntar às gigantes americanas neste processo.
As petrolíferas queixam-se há cerca de um ano de estar a perder milhares de milhões de euros, num conflito que gerou grandes disrupções no mercado de GNL, recorda o jornal britânico.
O gás natural liquefeito ganhou outra relevância na sequência da guerra na Ucrânia, com os países europeus a tentarem encontrar alternativas ao gás russo.
Artigo atualizado às 18h42 com resposta da Galp
O fornecedor americano não tem cumprido as entregas que tinham sido acordadas em 2017 e 2018, levando, num primeiro momento, as gigantes Shell e BP a avançarem com processos contra a empresa exportadora e, agora, ao pedido da empresa portuguesa para se juntar.
Em agosto, a Galp dizia ao Público que estava "a avaliar todas as opções para garantir o cumprimento dos seus direitos contratuais". Agora, segundo o Financial Times, endereçou à Ferc, na terça-feira, 9 de janeiro, o pedido para se juntar às gigantes americanas neste processo.
As petrolíferas queixam-se há cerca de um ano de estar a perder milhares de milhões de euros, num conflito que gerou grandes disrupções no mercado de GNL, recorda o jornal britânico.
O gás natural liquefeito ganhou outra relevância na sequência da guerra na Ucrânia, com os países europeus a tentarem encontrar alternativas ao gás russo.
Artigo atualizado às 18h42 com resposta da Galp