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Galp prevê reabrir refinarias em junho

A petrolífera espera que as refinarias de Matosinhos e Sines possam voltar a funcionar normalmente em junho.

Miguel Baltazar
27 de Abril de 2020 às 14:52
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O presidente executivo da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva, está confiante que as refinarias de Matosinhos e Sines possam voltar à atividade em junho. "Esperamos poder regressar [à produção] em junho", referiu o gestor esta segunda-feira, durante uma teleconferência com analistas após a apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

Depois de ter suspendido temporariamente a atividade de produção da refinaria de Matosinhos no inicio de abril, na semana passada a petrolífera anunciou que ia alargar a paragem à unidade de Sines. A suspensão da atividade de produção em Sines vai começar a 4 de maio e deverá durar, assim, um mês.

Na base da decisão está a forte queda da procura por produtos petrolíferos devido à paragem da economia, que teve também impacto nas contas da Galp relativas aos três primeiros meses.

A cotada liderada por Carlos Gomes da Silva fechou o primeiro trimestre deste ano com lucros de 29 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 72% face ao resultado líquido registado no mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março deste ano, as contas foram pressionadas pelo impacto do coronavírus e pela desvalorização do preço do petróleo, como explicou a empresa em comunicado.

Como a empresa tinha explicado, "a pandemia da covid-19 criou constrangimentos no mercado nacional e internacional que forçaram a Galp a ativar um ajustamento planeado do sistema refinador da Galp". Este plano assentou em dois eixos: "Ativar os procedimentos de segurança respeitantes à capacidade instalada em ambas as refinarias da Galp [Matosinhos e Sines] e "assegurar um nível adequado de combustíveis para satisfazer as necessidades dos consumidores portugueses, das empresas e das várias industrias que estão em laboração", acrescentou a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva.

Este ajustamento planeado teve inicialmente impacto no complexo industrial de Matosinhos. Porém, "a evolução da conjuntura nacional e internacional decorrente da prorrogação do estado de emergência, com a imposição de medidas extremas de contenção, quarentenas cada vez mais restritivas e a paralisação da maioria das atividades económicas, estão a criar restrições operacionais severas, causando, inclusive, interrupções na cadeia de abastecimento, em particular por não ser possível escoar os produtos produzidos", revelou a Galp.

 

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