Notícia
Galp conquista "área chave" de petróleo no pré-sal brasileiro
A empresa venceu a licitação inserida num consórcio liderado pela norueguesa Statoil e a norte-americana ExxonMobil.
A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva conquistou esta área inserida num consórcio liderado pela norueguesa Statoil (40%), a norte-americana ExxonMobil (40%), e a Petrogal Brasil (20%).
O Norte de Carcará tem uma área de 313 quilómetros quadrados, tem um elevado potencial e quem vencer a licitação vai ter uma fase de avaliação de três anos para pesquisar por petróleo, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP) do Brasil.
Mas o consórcio também vai ter de pagar um bónus de assinatura no valor de 930 milhões de dólares (800 milhões de euros), com 186 milhões de dólares (160 milhões de euros) a caberem à Galp. O consórcio também fica obrigado a perfurar um poço de exploração.
O Brasil representa mais de 92,5% (82 mil barris diários) da produção total de petróleo e gás da empresa, com o resto a pertencer a Angola. No leilão anterior, que teve lugar no final de Setembro, a Galp não apresentou propostas por nenhum bloco, apesar de estar pré-qualificada.
A área de Norte de Carcará é adjacente à concessão BM-S-8, onde a Galp detém actualmente uma participação de 17%, depois de chegado a acordo com a Statoil para comprar mais 3% por 114 milhões de dólares (98 milhões de euros).
A companhia liderada por Carlos Gomes da Silva já tinha esta área debaixo de olho há muito tempo e nunca escondeu a sua vontade de ir a jogo.
"Estamos a preparar-nos para as áreas em redor dos nossos activos actuais, que conhecemos muito bem", disse Carlos Gomes da Silva em Maio, apontando para a área norte do bloco BMS 8. "É uma das áreas chave para nos candidatarmos", afirmou então o gestor.
(notícia actualizada às 15:53)