Notícia
Fundo Elliott critica OPA dos chineses à EDP. "EDP ficará mais fraca"
O fundo de investimento Elliott mostra-se contra a OPA da China Three Gorges à EDP, argumentando que a elétrica ficará mais vulnerável após a operação.
14 de Fevereiro de 2019 às 08:37
O fundo de investimento, conhecido como o "Abutre da Argentina", considera que, se a China Three Gorges (CTG) for bem sucedida na OPA (oferta pública de aquisição) à EDP, a elétrica "ficará mais fraca" e mais "vulnerável". A opinião do fundo Paul Elliott Singer foi enviada numa carta ao conselho de supervisão da EDP que é presidido por Luís Amado. O fundo acredita que a EDP pode ter um futuro melhor se optar por investir no crescimento e na otimização do portfeólio.
O fundo Elliott considera que a oferta da CTG não é no melhor interesse da empresa uma vez que os ativos de "grande qualidade" estão a ser "subavaliados". "A maior fonte de incerteza que a empresa enfrenta hoje é a oferta avançada pela China Three Gorges", ataca o fundo, assinalando que essa tentativa de operação já está a ter um impacto negativo na EDP.
Na opinião do fundo, "a oferta da CTG, se consumada, irá deixar a empresa mais fraca, mais volátil, e com um portefólio menos atrativo e com oportunidade de crescimento diminuídas". Além disso, o fundo destaca os "quase inexistentes sinais de progresso" do processo da OPA dados os obstáculos regulatórios que terão de ser ultrapassados em várias partes do mundo.
A alternativa do fundo de investimento para acabar com "o impasse atual" é aproveitar mais o portefólio da EDP na área tecnológica, apostando no investimento que conduza ao crescimento da empresa de forma a "maximizar o potencial" no interesse de todos os acionistas. No âmbito desta iniciativa foi criado um site chamado "Empower EDP" onde o fundo explica a sua visão para o futuro da elétrica nacional.
O fundo Paul Elliott Singer, conhecido como "Abutre da Argentina", entrou no capital da EDP em outubro de 2018, altura em que passou a controlar 2,2925% do capital da elétrica liderada por António Mexia.
A entrada na EDP do fundo liderado pelo conhecido investidor ativista Paul Singer coincidiu com a saída de um dos acionistas históricos da EDP, o fundo norte-americano Capital Group, que deixou, na mesma altura, de ter qualquer participação na empresa.
A OPA à EDP da iniciativa da CTG foi lançada em maio do ano passado.
(Notícia atualizada às 8h52 pela última vez)
O fundo Elliott considera que a oferta da CTG não é no melhor interesse da empresa uma vez que os ativos de "grande qualidade" estão a ser "subavaliados". "A maior fonte de incerteza que a empresa enfrenta hoje é a oferta avançada pela China Three Gorges", ataca o fundo, assinalando que essa tentativa de operação já está a ter um impacto negativo na EDP.
A alternativa do fundo de investimento para acabar com "o impasse atual" é aproveitar mais o portefólio da EDP na área tecnológica, apostando no investimento que conduza ao crescimento da empresa de forma a "maximizar o potencial" no interesse de todos os acionistas. No âmbito desta iniciativa foi criado um site chamado "Empower EDP" onde o fundo explica a sua visão para o futuro da elétrica nacional.
O fundo Paul Elliott Singer, conhecido como "Abutre da Argentina", entrou no capital da EDP em outubro de 2018, altura em que passou a controlar 2,2925% do capital da elétrica liderada por António Mexia.
A entrada na EDP do fundo liderado pelo conhecido investidor ativista Paul Singer coincidiu com a saída de um dos acionistas históricos da EDP, o fundo norte-americano Capital Group, que deixou, na mesma altura, de ter qualquer participação na empresa.
A OPA à EDP da iniciativa da CTG foi lançada em maio do ano passado.
(Notícia atualizada às 8h52 pela última vez)