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Fim do carvão. Governo prepara avisos para financiar novos projetos no Médio Tejo

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, diz que o fim da produção de energia a partir do carvão é um momento histórico e garante que haverá apoios para novos projetos que serão lançados até ao final do mês.

A central do Pego produziu eletricidade a partir de carvão, pela última vez, na sexta-feira. Adelino Oliveira
21 de Novembro de 2021 às 12:50
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 "É um dia relevante. Portugal já acabou a produção de eletricidade a partir do carvão." A frase é do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em declarações à RTP, um dia depois de a central do Pego ter deixado de produzir. A central de Abrantes usou carvão para produzir energia, pela última vez, esta sexta-feira, segundo dados da REN.

João Pedro Matos Fernandes revelou à RTP3 que serão lançados novos avisos de fundos comunitários para apoiar projetos relativos à transição climática até ao dia 30 deste mês.

"Temos já uma carteira com um conjunto de projetos", afirmou o governante sem dar mais detalhes sobre os investimentos em causa. "Antes de dia 30 abrirá um aviso para o financiamento de novos projetos", adiantou.

Os projetos são complementares ao concurso público que foi aberto para a conversão da Central do Pego e abrangerão um conjunto de concelhos da região do Médio Tejo, explicou.

Questionado sobre detalhes em concreto dos investimentos, Matos Fernandes adiantou apenas "entre projetos para fabricar eletrolisadores, projetos para produzir pequenos camiões elétricos, de propulsão de hidrogénio verde, são vários os que existem para ali".

"O encerramento desta central [do Pego] foi uma muito boa notícia", repetiu o ministro do Ambiente, assegurando que a questão dos trabalhadores está a ser acompanhada pelo Governo. Haverá, inclusivamente, uma reunião no Ministério do Ambiente esta terça-feira, para discutir o futuro daqueles operários.

"Asseguramos todas as condições para a transição destes trabalhadores e estamos sinceramente convencidos que num ano já estarão a ser gerados novos postos de trabalho."

O governante frisou também que um dos critérios que será tido em maior conta na fase final do concurso público para a reconversão da Central do Pego será a valorização de propostas que mantenham o maior número de postos de trabalho. Em causa está o futuro de cerca de 150 trabalhadores.

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