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Empresários e sindicalistas alemães querem importações de gás russo
Empregadores e sindicatos alemães juntaram-se para contestar um veto europeu às importações de gás provenientes da Federação Russa, como punição pela invasão da Ucrânia, argumentando que isso iria fechar fábricas e provocar perda de emprego na maior economia europeia.
18 de Abril de 2022 às 23:34
"Um embargo repentino ao gás (russo) pode conduzir à perda de produção, encerramento de empresas, mais desindustrialização e à perda de empregos na Alemanha a longo prazo", disseram Rainer Dulger, presidente da Confederação dos Empregadores Alemães (BDA, na sigla em Alemã), e Reiner Hoffmann, presidente da confederação sindical DGB, em comunicado conjunto, divulgado pela agência noticiosa DPA.
A declaração é divulgada quando os líderes europeus estão a discutir novas sanções contra a Federação Russa, por ter invadido a Ucrânia, focadas no setor energético, depois de em 07 de abril terem decidido acabar com as importações de carvão russo, a partir de agosto.
Os 27 Estados da União Europeia obtêm da Federação Russa 40% do gás e 25% do petróleo.