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EDP Renováveis assina novo contrato de venda de energia nos EUA
A EDP Renováveis assinou um contrato de longo prazo com clientes empresariais com o objectivo de vender “energia a ser produzida por 100 MW de extensão do parque eólico Hidalgo”.
A EDP Renováveis, através da sua subsidiária EDP Renewables North America, estabeleceu contratos de "longo prazo com clientes empresariais, para a venda da energia a ser produzida por 100 MW da extensão do parque eólico Hidalgo", de acordo com o comunicado enviado pela empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) antes da abertura do mercado.
Este projecto está localizado no estado norte-americano do Texas e a sua construção está prevista para o próximo ano. "A EDP Renováveis tem actualmente assegurados contratos de longo-prazo para investir em 200 MW de energia eólica adicionais aos objectivos de crescimento para 2014-2017 apresentados em Maio de 2014, demonstrando as elevadas competências da empresa no desenvolvimento de oportunidades geradoras de valor com um baixo perfil de risco", revela o documento enviado ao regulador.
A EDP Renováveis diz ainda em comunicado que "a extensão dos PTC (Production Tax Credits) em Dezembro de 2014 prolongou o ambiente favorável para o desenvolvimento de novos projectos de energia eólica, assente na evolução tecnológica".
A aposta da empresa de energias limpas liderada por Manso Neto nos Estados Unidos é considera como uma "prioridade". No passado dia 13 de Novembro, o líder da empresa sinalizava que o mercado norte-americano vai continuar a ser a grande aposta da EDP Renováveis, pelo menos até 2017. Nós actuamos como uma empresa americana, somos competitivos. Até 2017 vai ser claramente um mercado fundamental, 60% do nosso investimento vai ser lá", disse ao Negócios João Manso Neto.
As declarações foram feitas à margem do sétimo encontro da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico (Elecpor) que teve lugar esta sexta-feira, 13 de Novembro em Lisboa.
O responsável sublinha que actualmente existem "algumas hesitações na Europa quanto ao novo modelo de mercado, enquanto nos Estados Unidos a contratualização a médio prazo já existe". "Na Europa anda-se com algumas dúvidas, o mercado está a crescer pouco", apontou na altura.
"Embora os Estados Unidos sejam hoje a prioridade, está-se sempre a preparar outras opções para o caso de aparecer outra coisa mais interessante", afirmou dando o exemplo do Brasil e do México.