"Temos previsto a abertura de três novos parques este ano e dois em 2016", disse João Manso Neto à Lusa.

Segundo o mesmo responsável, o esforço para este ano ronda os 560 milhões de euros e vai permitir um aumento de 400 megawatts na capacidade de produção de energia, a um custo de instalação de 1,4 milhões por megawatt.

Este investimento permitirá abrir três novos parques: nos estados da Califórnia, no Oklahoma e no Kansas.

No próximo ano está prevista a abertura de dois parques, no Maine e no Texas, mas que representam um investimento semelhante e o mesmo aumento da capacidade de produção de energia.

Manso Neto disse ainda que a empresa procura assinar contratos que asseguram a venda de quase toda a energia antes de avançar para a construção de um novo parque.

"O objectivo é ter 90% da produção comprada e assinar contratos a um mínimo de 15 anos", explicou o gestor.

Numa visita à sede da empresa em Houston, no Texas, o presidente executivo da EDP, António Mexia, disse que os EUA continuam a ter "um papel fundamental" na estratégia da empresa.

Com um total de nove mil megawatts instalados, que lhe confere o estatuto de terceiro maior produtor mundial de energia eólica, a empresa tem já 36 parques eólicos nos EUA e um parque solar.

Em 2014, o grupo adicionou à carteira de activos, que se reparte por 10 países, mais 471 megawatts de capacidade eólica, dos quais 70% nos EUA.

Já em 2015, apesar de ter sofrido uma queda no volume de energia produzida nos primeiros três meses do ano, obteve resultados líquidos de 70 milhões de euros no mesmo período, um crescimento de 7% face ao período homólogo do ano passado.

A empresa atribuiu estes resultados ao aumento dos preços de venda e à valorização do dólar.

No continente americano, a EDP Renováveis está ainda presente no Canadá, México e Brasil.