A garantia é dada pela presidente da empresa, Ana Maria Fernandes, e pelo administrador com o pelouro da comercialização, Miguel Setas. “Em números redondos é essa a nossa meta”, disse Ana Maria Fernandes, à margem do “road show” de fornecedores em S. Paulo, que acaba hoje.

Ou seja, contas feitas a empresa quer ter nos próximos oito anos, mais 800 mil clientes. A EDP Brasil actua em dois estados, São Paulo e Espírito Santo, onde tem agora 1,6 milhões de clientes e 1,3 milhões de clientes, respectivamente. Em 2020, a empresa terá assim, 3,7 milhões de contratos de consumo eléctrico.

“Queremos crescer quer no mercado regulado, quer no mercado livre [vale 25% do mercado total no Brasil] e fazer mais uso da marca EDP com o valor que já tem internacionalmente. O crescimento será orgânico e por aquisição de clientes”, disse a presidente da EDP Brasil.  “Estes objectivos são realistas, mas até gostaríamos que fossem ultrapassados”, sublinhou a presidente da EDP Brasil. No ano passado, em 2012, a empresa também cresceu em 100 mil novos clientes.

Em termos de estratégia no país, a aposta da EDP Brasil não privilegiará nem geração nem a distribuição. “Queremos manter a cadeia de valor, e é reforço na geração, na distribuição e na comercialização que fez com que conseguíssemos distribuir ganhos e perdas ao longo dessas unidades de negócio”, disse Ana Maria Fernandes. “Para assim, não termos prejuízos que teríamos se só tivéssemos a geração. Quem durante décadas esteve só na geração teve receitas muito altas, mas isso não dura sempre”, rematou.

*Em São Paulo a convite da EDP