Notícia
Lucros da EDP recuam 7% no primeiro semestre
A eléctrica portuguesa registou uma descida do resultado líquido penalizada pelo pagamento da contribuição extraordinária sobre o sector energético e também pelas condições climatéricas.
A EDP registou lucros de 587 milhões de euros no primeiro semestre, menos 7% face a período homólogo. A energética lucrou menos 47 milhões de euros face ao ano passado, penalizada pelos 65 milhões de euros pagos pela contribuição extraordinária sobre o sector de energia (CESE) em Portugal. Ao mesmo tempo, nas contas da eléctrica também pesaram as "condições mais adversas para a produção hídrica e eólica nos principais mercados da EDP".
Este valor superou as estimativas dos analistas por ficar acima dos 459 milhões de euros de lucros previstos pelos analistas do CaixaBI.
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) do grupo EDP ascendeu a 2.131 milhões de euros, mais 7% face ao ano anterior. Este aumento deveu-se a um ganho de 295 milhões de euros decorrentes da compra a desconto à Eneva de 50% da central termoeléctrica de Pecém no Brasil, enquanto a venda de activos de gás em Espanha à Redexis rendeu 89 milhões de euros.
Já o EBITDA na Península Ibérica recuou 12% para 1.083 milhões de euros depois de um semestre de 2014 "especialmente forte", com "maior hidraulicidade e volatilidade dos preços".
Na EDP Renováveis, o EBTIDA cresceu 11% para 548 milhões de euros devido ao acréscimo de capacidade média em operação (+7%), um preço médio mais elevado em Espanha e nos Estados Unidos, e pela valorização do dólar face ao euro (+23%).
Este valor superou as estimativas dos analistas por ficar acima dos 459 milhões de euros de lucros previstos pelos analistas do CaixaBI.
Já o EBITDA na Península Ibérica recuou 12% para 1.083 milhões de euros depois de um semestre de 2014 "especialmente forte", com "maior hidraulicidade e volatilidade dos preços".
Na EDP Renováveis, o EBTIDA cresceu 11% para 548 milhões de euros devido ao acréscimo de capacidade média em operação (+7%), um preço médio mais elevado em Espanha e nos Estados Unidos, e pela valorização do dólar face ao euro (+23%).
No Brasil, o EBITDA cresceu 88% para 501 milhões de euros devido ao ganho decorrente da aquisição à Eneva dos restantes 50% de Pecém. Já o défice de geração hídrica devido ao efeito da seca recuou 20% no primeiro semestre, com um impacto global de menos 88 milhões no EBITDA.
Já a dívida líquida aumentou 700 milhões de euros para um total de 17,7 mil milhões de euros devido ao impacto cambial adverso da apreciação do dólar face ao euro e pelo impacto cambial e pela aquisição e consolidação integral de Pecém I.
É de sublinhar que a produção da EDP recuou 1,5% no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo, conforme anunciou a empresa em meados de Julho. Esta quebra foi provocada pelos"recursos eólicos e hídricos mais fracos", isto é, a produção foi afectada por o vento soprar menos e pelas barragens terem menos água.
A produção hídrica no mercado ibérico liberalizado recuou 29%, enquanto a produção eólica e solar recuou 13% em Portugal e 7% em Espanha. A produção hídrica e eólica representou 64% da produção total no primeiro semestre.
(Notícia actualizada às 17:12)
Já a dívida líquida aumentou 700 milhões de euros para um total de 17,7 mil milhões de euros devido ao impacto cambial adverso da apreciação do dólar face ao euro e pelo impacto cambial e pela aquisição e consolidação integral de Pecém I.
É de sublinhar que a produção da EDP recuou 1,5% no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo, conforme anunciou a empresa em meados de Julho. Esta quebra foi provocada pelos"recursos eólicos e hídricos mais fracos", isto é, a produção foi afectada por o vento soprar menos e pelas barragens terem menos água.
A produção hídrica no mercado ibérico liberalizado recuou 29%, enquanto a produção eólica e solar recuou 13% em Portugal e 7% em Espanha. A produção hídrica e eólica representou 64% da produção total no primeiro semestre.
(Notícia actualizada às 17:12)